Cotidiano
Lá estava eu, um jovem ser humano pensante, admirando as maravilhas ao meu redor, olhando as muitas vidas que passam diante de mim em um simples piscar de olhos; brilhantes os raios de sol, radiantes os belos sorrisos, brancos como a neve; lúcido, muito lúcido; mechas, fios, longos e admiráveis pedaços de pelos; original falsificado, olhares presunçosos, escondidos por máscaras, muitas máscaras; vigarista, um belo vigarista, tramando a dor e o sofrimento, tramando a dor e o tormento, o vento ao vento, a dor de um humano, a dor de um cotidiano...