Os ossos do ofício autônomo

Existem casos de pessoas,que vc só "presta",ao ver delas,se as gera alguma vantagem.

Tipo o exemplo ilustrativo do zelador,de alguma área verde,aleatória,ou bairro qualquer,que tendo problemas em executar seus serviços extras nos pátios locais te liga,mesmo vc estando longe dele,pra que o ajudes a executar tais tarefas,e pagando muito pouco em relação ao serviço.

Te recebendo e conversando por um tempo.Sem mencionar nada que dê a entender que serias alguém desocupado ou que não poderias ficar por alí conversando por curto tempo.

Daí não precisando de ajuda para fazer alguma tarefa extra,e vc passando por alí,aleatoriamente,vez que outra,ele inventa que as mesmas pessoas dos arredores,que já lhe conhecem e cumprimentam,não desejariam de vê-lo por alí em alguma curta conversa ocasional.(os demais zeladores informando-te que é mentira ao citares o fato).

Citarei outro exemplo simbólico,mas,inspirado em fatos corriqueiros do dia a dia.

Um encarregado de manutenção de esculturas de uma cidade aleatória,qual vc dá um jeito de aparecer ao ele ter seus costumeiros problemas com o aparelho celular,e que quando não precisa de vc,pra resolver esses contratempos,inicia assuntos vazios,de quem não têm o que falar de outros,como,perguntar demais sobre o que fazes da Vida,sabendo por demais,que trabalhas por conta própria,em diversos tipos de reparos,e afazeres de lares.Venda de artigos consertados de quem os joga fora etc...

Seguido de um "ra tá tá",de insinuações de que não quererias um emprego fixo,sabendo que já deixastes currículo em muita empresa dos arredores,caso surja alguma oportunidade,rara pra te aceitarem num local desses.

Durante o cotidiano diário,os autônomos,de acordo aonde moram,ou ambientes que convivem,devem sempre evitar serem usados por pessoas que os vêm como alguém "vulnerável",escolher e filtrar com quem conversam,ao fazer pequenas pausas em seus dias.

Há número considerável de gente que não "se encontrou" ainda consigo mesmo.E que vive usando outros em vantagens próprias,e imaginando que devemos ouvir sempre perguntinhas infelizes,que dão a entender que vc estaría apenas "zanzando",pelas ruas,por alegadamente,"não ter o que fazer","supostamente não querer trabalhar",e semelhantes,perguntas essas que evidenciam nitidamente que essas pessoas te maldizem pelas costas.

De acordo às perguntas,por demais repetitivas sabes o que ela fala a outros amigos ou familiares sobre tua pessoa:

-Por quê não deixa currículo nas empresas?!

(Imagina que nunca fizestes isso por não teres interesse num serviço fixo)

-Estão anunciando vagas nos rádios e bastante todos os dias...

(O famoso ditado tolo de que não está empregado fixamente numa grande empresa porque não se quer,então todo pobre seria rico também,se bastasse o querer!)

-Meu vizinho vai numa empresa e já sai empregado na mesma semana.

(Às vezes inventam que é o filho,o irmão,o tio,o familiar de alguém.Nítido indício de imaginarem que vc nunca vai nas empresas pra oferecer seus trabalhos ou buscar uma vaga fixa.Pensam ser mentira sua,maior parte do que contas em conversas aleatórias com eles.Se confiassem no que dizes,não insistiriam em perguntar sempre as mesmas coisas)

O povo,num sentido geral,ao interpretar alguém como "vulnerável",procura tentar fazer "uso" da pessoa em vantagens próprias,e ao esperar serviços,tenta pagar bem pouquinho,se pagar.E têm a pessoa,como alguém a fazerem fofocas,criarem boatos com base no que se acha ser,(achismo),para preencherem seus vazios existenciais.

Normalmente se depositares confiança nesses tipos de pessoas,tendo uma "amizade" com elas,mais cedo ou mais tarde descobrirás,pela "boca" dos outros,que elas o têm como um mendigo ocasional,como alguém que mente a formação e experiência de serviços que possue, como um drogado,como um bêbado suposto,ou até como um louco.

Esse tipo de pessoas vazias,não costumam interagir com vc,em boas e normais intenções.