COMO NASCE UM DITADOR
COMO NASCE UM DITADOR
Ao estilo antigo, um ditador nascia quando mostrava seu jeito de governar com mão de ferro auxiliado por um sistema, favorecido pelo jogo de poder, o que aliás, é uma constante na política. Perdura ainda hoje, um estilo de política em que se divide o bolo da corrupção, e aquele que tem a boca maior predomina permanece. Às vezes o jogo é pelo revesamento – hoje é você e, eu te dou todo apoio, na próxima serei eu e você me apoiará. Desta forma, nada muda, e, se “nada muda, nada muda”, apenas o povo é quem sobre as consequencias, dificilmente sendo atendido em suas necessidades, mesmo que prescritas pela Constituição do País. Assim, na atualidade, no Brasil, de forma não governamental, mas disvirtuado do seu fim, nos tem submetido o STF apoiado por um verdadeiro ditador de toga, o que é inegável, e, curiosamente, nenhuma força tem sido capaz em fazer evitar tanto desmando, tanto furor, de um só homem que, mesmo fora de seu campo de atuação vem causando um desastre – um faz de tudo: denuncia, processa, sentencia, manda prender, basta que para tanto lhe agrade os olhos. Portanto, um ditador, acredito, nasce ante a fragilidade das leis e sua aplicação em conformidade com os interesses de quem deveria ser uma corte de apelo, que simplesmente existe para julgar as causas mais complicadas, muitas delas não definidas em leis. Compulsando os anais da história universal, passamos a entender como nascem os ditadores, muitos deles por sua ferocidade, tornaram-se famosos e ao mesmo tempo assustadores. Quem não se lembra de Idi Amin (o antropófago); Hitler, o exterminador de judeus; Saddam Hussein, o guerreiro que levou seu país a se envolver em dois conflitos: a Guerra Irã-Iraque e a Guerra do Golfo; Kadafi na Líbia, Stalin na União Soviética, dinastia Kim na Coréia do Norte, Fidel em Cuba e tantos outros. Num estilo mais moderno, nascem os ditadores travestidos de “boa gente”, agindo sem violência e sem causar medo. Com o tempo, sentindo o gosto do poder, vão minando os demais poderes através da corrupção, e com o tempo se auto-declaram senhores absolutos – Mao Tse-tung, Salazar, Mussolini, e vai por aí. No caso do que acontece no Brasil, é sui gêneris – o sistema foi construído com muito carinho – um intelectual, dois guerrilheiros, um advogado. Todos numa perfeita construção para perpetuar no poder. Por um pequeno cochilo, ou talez por demasiada confiança no sistema implantado, escapou entre os dedos, surgiu um Capitão que partiu para o campo de batalha – quatro anos, arranhado, chamuscado, esfaqueado, humilhado, perseguido. A todo tipo de perseguição, centenas de ameaças em processos infindos, e mesmo assim vem roçando as hervas daninhas que, insistentemente, mesmo depois de cortadas, voltam a brotar. Assim, por conhecer bem como funciona a política no Brasil, nada temeu, conquistou o poder pelo reconhecimento de quem pedia justiça nesse país – o povo brasileiro, desde a doméstica ao camelô de rua, desde o supermercado às vendihas de pastel, montado à cavalo ou numa carroceria de um carro, porém fazendo sua marca através das “motociatas” indo por todas as ruas das principais cidades e capitais do Brasil. Nunca na história do país, um político alcançou tamanha popularidade, diga-se de passagem passou a ser admirado no mundo inteiro. E mais ainda, em vários países, tendo se tornado símbolo de coragem, honestidade, simbolo de homem forte no combate à corrupção, coisa que é presente em quase todas as políticas no mundo inteiro. Por tais razões, esse homem, ao tempo em que é necessario, é também temido pelos tiranos amantes do poder. Desta forma, o apoio do povo rasileiro é contra a ditadura de toga que se implantou, declaradamente no Brasil, ao ponto de considerar o “Capitão” como inimigo, o que é terrivelmente frustrante para cada um de nós que amamos a família, a liberdade e amamos Deus. Contudo, ainda temos o beneplácito de um ex-ministro que tem a coragem de considerar que o que acontece nesses dias no Brasil, “é um atentado contra a liberdade de expressão”, falando do recente episódio contra empresários, quando o vocacionado a ditador, senhor Ministro Alexandre de Morais, mais uma vez mostra que “pode tudo”. Contestado até mesmo por um desembargador que, envergonhado, revoltado com tantos desmandos, não suportando tamanho vitupério. Se ficarmos encolhidos e sem ação, veremos como nasce um ditador. Que Deus tenha misericórdia de nós.
25-08-2022