Divagações sobre várias temáticas

Ao iniciar a minha reflexão, serei eu livre? Quando eu acreditar o que julgo ser verdade? Serei eu livre? Serei eu feliz quando acreditar no amor? Serei eu mais um idealista sonhador? Por acreditar em meus sonhos!? Será que eu devo sonhar? Ou desistir de meus sonhos? Pois sonhar é viver a vida!? Sim, creio eu que é preciso sonharmos para que nós possamos realizarmos os nossos sonhos e superarmos os percalços sem medo, mas sim, com coragem e determinação e muita luta.

E seria eu ingênuo porque creio? Ou quem não crer? Diante de todos os sábios do mundo, diante de todas as linhas de filosofias de pensamentos, diante de todas as etinias e diante de todas as diversidades culturais existentes. Serei eu mais um na multidão? Mas um ser perdido? E o tal desejo? E o prazer? E Porque que esse sentimento de culpa? Que foi imposto pela a seriedade de uma tal rigidez religiosa; que foi criada pelo os mentores de suas religiões que fomentam um sistema religioso que insinuam que tudo é pecado e que o homem e a mulher é um escravo desse demônio perverso e indomável. E o tal oposto radical desta dicotomia tão imperfeita, que é apenas uma falsa liberdade, herdada da hereditariedade de toda essa vulgaridade da crua nudez, confundida com um vital erotismo artístico e sensualidade de uma sociedade materialista e submissa ao narcisismo.

Entrementes o que é mais preciso e tão necessário é o equilíbrio entre a razão e o

discernimento sobre as coisas da vida, através de uma perspectiva humana, sem nos permitir um erro de falso julgamento moralizante ou preconceituoso sem um exame de causa sobre os acontecimentos das causas e efeitos. É claro e evidente que o conhecimento e a busca pela a sabedoria são fundamentais; mas traz consigo a condição da dor e da angústia existencial da vida. E diante de todas as tais agruras humanas e trágicas da humanidade, ainda assim a vida é magnífica e tão bela. Mas o que é pior, a existência de um inferno ou inferno da existência!?

E nesse instante, agora mesmo lembrei do meu velho amigo Almeida que sempre diz assim: o dinheiro não compra a nossa vida e a felicidade é mais importante que o dinheiro. E um outro conhecido disse_me uma vez: o dinheiro não compra a felicidade, o dinheiro apenas manda buscar ela para nós podermos usufruir dela. Enfim, cada um de nós pensa e vive de uma forma diferente, como diria o velho jargão popular que diz: cada cabeça é uma sentença! Mas será que é por isso que nem sempre conseguimos sermos felizes e alegres o tempo todo? Mesmo que o ser humano tenha uma certa paz de espírito, ainda pode haver algumas instabilidades emocionais na busca desse equilíbrio; porque de alguma forma ainda vai existir em sua natureza humana um vazio existencial que existe em cada um de nós.

Enfim, o caminho existencial é complexo, e mais complicado é equilíbrar todas as coisas reais e irreais. Onde o sentido metafísico, o metafórico e a essência desse mundo sensível devem está em pleno equilíbrio; para que nós possamos transformar a realidade em que nós vivemos no que queremos e desejamos. Aliás é equilíbrando a nossa mente através da razão e da inteligência emocional com o lado mental e espíritual que encontramos um pouco de paz para viver.

Para finalizar como diria o diretor de teatro Antônio Abujamra: o que é a vida? E a única coisa falsa nesse programa é o abraço. Ou a vida é sua, estrague como quiser! Sem dúvidas é um genial provocador! Pensamos nisso meus amigos e inimigos. Como diria o filósofo Niestzche: o maior pecado do homem é ter nascido! E pra terminar com esse papo como diria o velho Raul: eu não pergunto, porque eu sei que a vida não é uma resposta!

Observação referente a frase dita no texto:

O maior pecado do homem é ter nascido!

Que supostamente seria dita por Nietzsche,

Porém na versão original é uma frase extraída

Do livro: A vida é um sonho de 1635 (NT)

De Pedro Calderón de La Barca (1600-1681)

Dramaturgo e Teólogo Espanhol.

TEXTO DO LIVRO:

CRÔNICAS DO COTIDIANO

PUBLICADO NO ANO DE 2016

2 EDIÇÃO/2019.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 24/08/2022
Reeditado em 24/08/2022
Código do texto: T7589546
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