Futebol – O VAR e Sua Parafernália de Instrumentos

No ano de 2018 editei aqui “Futebol – 10 Modificações para a Copa do Mundo da Rússia” sugerindo algumas

mudanças na regra, com o objetivo de facilitar a vida de apaixonados torcedores, bem como a dos árbitros,

tamanho o embaraço na  interpretação dos lances de um jogo, depois da chegada do VAR - Árbitro Assistente

de Vídeo. Nessa ocasião foi utilizado já no jogo da França x Austrália. Depois disso, o futebol esteve paralisado

pelo fatídico evento da pandemia de Covid de 2020. Seu futebol e economia foram retomados arrastadamente

e à duras penas ao longo de 2021, deixando sacrificados não só os grandes, mas sobretudo os pequenos clubes,

até os dias atuais. Sobre minhas "10 Modificações", até o momento não fui procurado por nenhum dirigente de

qualquer CBF da vida, que pelo o que tudo indica, não teve acesso à publicação

Bem; deu no que deu, né? Bem feito! 

As dúvidas ainda perpetuam, à cada dia mais embaraçosas e para o desespero de técnicos, clubes e torcedores,

grande parte elucidadas com discutidas soluções. 

Hoje, partida de futebol parece mais uma festa de baratas tontas que nem trânsito da Índia. 

Para a gente ver um gol numa partida, vamos ter que dissecar uma "zica" danada. Só depois disso sai o gol.

Então o gol sai, o VAR entra e uma nova zica aparece.

Daí meu amigo, o jogo é paralizado pelo juiz, o VAR traça uma linha e debruça no computador e alí

ficam discutindo se a projeção de um pé, ou tronco, ou ombro, ou nariz, ou umbigo e até de um fio de cabelo

do atacante, está ou não à frente de algum defensor, 1 milímetro que seja. 

Essa inspeção se estende entre 4 a 10 minutos, tempo suficiente para o autor do gol ligar pro pai em casa e

saber dele o que pode esperar do verdadeiro veredito. Dá tempo também de seu pai dar uma mijadinha,

trocar a cervejinha e quem sabe, gritar gol com a torcida nas arquibancadas.

Mas como conseguiram fazer isso? Eu também perguntei.

Esse festival de desacertos surgiu da seguinte maneira: os donos do futebol decidiram que era serviço em

demasia para apenas 1 árbitro, 2 bandeirinhas e um 4º árbitro. Isto posto, acrescentaram mais 7 pessoas para 

compor o quadro, a saber: 1 VAR, 2 AVAR, 2 Operadores de Replay, 1 Supervisor de Protocolo e 1 Gerente de

Qualidade e uma parafernália de instrumentos.

Tô achando que o VAR tornou-se mais um STF para absorver e absolver a responsabilidade técnica dos árbitros.

Vamos ver o resultado dessa ciência, na copa do Catar, que chega no fim do ano. 

E falando em fim de ano, vou procurar o meu Título de Eleitor que vem aí a Eleição.

Eleição também tem seu VAR. Esconder-se atrás de um STF, deve ser bom né?

Oremos!!!