(IN)CONFORMADO
Francisco de Paula Melo Aguiar
O eleitor (in)conformado é igual a um lobo solitário, aguarda o momento certo para agir contra tudo e contra tudo. Nada o faz acreditar em verdade que sabe que é disfarce, mentira, fakes para "inglês" vê nas prestações de contas de período eleitoral.
O festival de bondade e flexibilidade eleitoral termina antes da divulgação dos resultados das urnas. Seja eleito o candidato chamado de “deus” e ou o chamado de “diabo”, todos tem os mesmos objetivos, o puder ir para o poder. O resto fica para depois...
Depois disso, só na próxima campanha com a montagem de outro palanque político de alienação "biodegradável", assim como o laço do passarinheiro da parábola bíblica e ou “Quando fizer o bem, faça-o aos poucos. Quando for praticar o mal, é fazê-lo de uma vez só”, segundo o pensamento de Maquiável.
O erário é a prenda cobiçada pelo pensamento de todas as ideologias políticas. Não existe gente boazinha em política, isso porque a política é um negócio como outro qualquer.
A lei da oferta e da procura de tudo que vem e depende de petróleo, emergia renovável e ou não, que faz movimentar as economias e riquezas no Brasil e no mundo, até pouco tempo estava vinculado ao valor do dólar em referência ao preço do barril de petróleo, à véspera das eleições gerais no caso brasileiro, o discurso vinculante mudou, não se fala mais na existência da vinculação do preço do barril de petróleo aos aumentos diários do preço do litro da gasolina. O discurso dominante agora é de que a inflação acabou, tudo agora é deflação, algo análogo ao discurso conhecido de que a coisa boa deve ser dada ao povo de pingo em pingo, agora a coisa ruim deve ser dada de uma vez, assim como um ataque do inimigo de surpresa, sem direito a defesa. E é isso que o povo receberá depois das urnas, aumento de tudo pela inflação acumulada, impostas e multas para o povo se sentir impotente e ficar só olhando para as nuvens e ou esperando o trem passar e só parar na nova estação eleitoral...
Infelizmente o comércio é a arte e ou atividade para gerar lucro ao comerciante, sem isso vem à falência. Sim, comerciante que é comerciante vive de tirar lucros nas mercadorias que vende, tanto é assim que de primeiro em cada casa comercial, grande e ou pequena do tipo "bodega", existia dependurado na parede e ou na prateleira principal um quadro com a estampa do "amigo da onça", mostrando que quem vendeu a dinheiro, tudo "engordou" e ou enriqueceu, a exemplo do dono da bodega, seus familiares, o gato, o rato, o cachorro e as prateleiras cheias de mercadorias do chão ao teto, uma riqueza enorme... agora o comerciante que vendeu fiado, esse quebrou, faliu e ficou tuberculoso, magro, juntamente com sua família, o gato, o rato, o cachorro, sem mercadoria e até as prateleiras o cupim comeu e a teia de aranha tomou conta... um desastre total.
E tudo isso é autoaplicável também na política, porque ela é um negócio como outro qualquer. Se não fosse assim, usineiro, militar, empresário, industrial, sindicalista, advogado, médico, senhor de engenho, desempregado, etc, não deixavam suas "riquezas" para ingressarem na vida pública, claro sonhando com o bem comum da população é que não é, um exemplo disso, são as obras superfaturas e inacabadas que tomam contas das cidades brasileiras. Sim, porque a vida pública não é “vocação” é profissão, algo de gera lucro e riqueza fácil, ex-vi milhares de processos de corrupção, de condenação e inelegibilidade transitada em julgado em todo país. Só ladrão de galinha são presos para tirar a pena antes de sair a sentença. É diante disso que o eleitor (in)conformado, age como um lobo solitário, só Deus sabe como na hora de escolher um candidato para votar se encontra sua mente fracassada pela manipulação política eleitoral, porque o interesse coletivo é morto antecipadamente pelo interesse privado.