SOU PAI...
Prof. Antônio de Oliveira
Qual o pai que não gostaria de ser o melhor pai do mundo?
Se me faço essa pergunta, com o intuito de refletir e compartilhar, no Dia dos Pais, cada resposta suscita uma pergunta, cada ideia puxa outra. Por exemplo, pretender o primeiro lugar, sobretudo a qualquer custo, num concurso dessa categoria, já não traria, embutido,um primeiro senão? Um sentimento de ambição, e ambição contagiante, tida como saudável?
Na canção “Estrada da Vida”, vou correndo e não posso parar,na esperança de ser campeão alcançando o primeiro lugar.Nesse jogo vão de palavras, palavras são palavras, nada mais que palavras...era o bordão de Valfrido Canavieira, personagem de Chico Anysio.
O tempo barra a estrada de ricos e milionários. O cansaço também os domina. Nós devemos ser o que somos e merecemos: Não temos condições de julgar ninguém, muito menos condenar. Anão ser os juízes constituídos, cujos parâmetros de interpretação da lei respondem pela voz que lhes vem da própria consciência. Não disse? Uma ideia puxa outra...
Na verdade, não tenho filhos; sou pai...
Não sou senhor. É que me fiz penhor...
Como me vejo pai? Ah!Dia dos Pais.
Somos, os pais, suspeitos para responder, principalmente em tempos de aceleradas mutações. Paradoxo: suspeitos e responsáveis...
– Vida longa aos Pais!