CRÔNICA DA AUSÊNCIA...
O trem partiu e deixou para trás um rastro de saudade. A ausência sentida e vivida, não se refere a falta, pode-se dizer o contrário, o transbordamento de sentimentos, de alegrias e de doces momentos, na eterna lembrança, porquê o pensar, por vezes oscila entre o lembrar e esquecer. Ao recapitular e sentir as emoções, ficamos a mercê da consciência saudosista e voltamos a ser criança novamente no imaginário fertil das lembranças.
Deus prestigiou a natureza humana, capaz de viajar no tempo e no espaço sem sair do lugar. Mistérios de quem guardamos, de quem amamos, de quem sentimos falta e de quem sofremos, um mesclado de sentimento de alegria e tristeza. No cintilar das emoções, as lembranças nos acalenta por saber que o amor é um relicário guardados na eterna memória. Afinal, um dia teremos que desembarcar na estação chamada saudade.