Ela se ela se ela for
Como ela não existia; e ela se chamava Cintia. E era uma mulher casta e honesta de cada ser que existia e tinha vinte anos hoje e era virginiana e queria também se casar com um rapaz virgem e virginiano como ela era. E procurou assim por um, dois, três e até dez anos e desistiu e ficou para titia e adotou um menino o Jonas de três anos hoje e ela de trinta e três completos. E era ela atendente de caixa e tinha o ensino médio incompleto e queria ainda achar seu príncipe encantado conforme via nas novelas e livros e filmes. E era feliz e triste mesmo assim. E tinha sua mãe a Débora e o pai Joaquim que falavam para ela terminar seus estudos e depois procurar seu tal homem e então ela foi atrás de seus estudos raros; e fez faculdade de literatura e dava aulas disso e achou um professor de cinquenta e dois anos que era virgem e virginiano e que tinha um único defeito era cego e os dois se apaixonaram em ver e breve e se casaram em torno de dois anos e ela teve dois filhos dele aos quarenta casais de gêmeos de nomes Eito e Sujeito e cresceram em graça e santidade e serenidade; e Cintia vivia uma lua de mel de amor e era a mulher mais feliz do mundo. E ela achou ao marido um cão guia e eles dois tinham uma vivencia quase normal para muitos casais e ele era o marido que toda sogra desejaria ter. E Cintia era devota de Santa Luzia e rezava todos os dias pela cura do marido e em sete anos ele voltara a enxergar e ver a boa esposa. Agora era mamão e com açúcar a vida deles dois e ele faziam todas as vontades dela. E viveram os dois mais de cento e poucos anos juntos; e os filhos também. E o marido se chamava de Sérgio e era devoto de um amor de Deus e ele ia à missa todos os dias mesmo quando era deficiente visual mesmo. E ela e ele e os filhos iam à missa todos os domingos do padre Colosso e ele os abençoava como casal fiel e devoto da Virgem Santíssima Nossa Senhora. E foram até Aparecida agradecer a Nossa Senhora a cura de Sérgio depois de anos de cegueira total. Pode ser que Sérgio de que o amor deles dois foi o coral que resgatou a vida do casal que cantava no coral há vinte anos e que Sérgio fazia parte desde cedo quando ficara cego dos vinte e cinco anos até os cinquenta e poucos quando recuperou a visão graças a boa esposa Cintia por suas orações e intercessões a Jesus diversas. E Cintia fez um voto, caso o marido voltasse a enxergar ela entraria a um convento e fez o que disse e então o marido se despediu dela e ela foi chorando para lá. E ficaram décadas sofrendo seu coração partido e o marido se resguardava na tentativa de dela desistir da promessa feita a Jesus; e no sétimo ano Jesus apareceu a ela e disse que sua promessa estava paga e que podia voltar ao marido e então ela voltou e regressou naquele mesmo mês. O marido fazia anos que jejuava todos os dias e estava quase como que morto e não dava mais aulas e os filhos cuidavam dele todos os dias. E a volta dela reanimou seu animo e mesmo assim depois de duas semanas ele morreu de alguma doença estranha e ela o enterrou num jazigo particular. E ela morreu anos depois também vitima de um atropelamento e foi sepultada num túmulo perto do dele e cada ser o feliz ser os dois foi, e os filhos colocaram o projeto da escola infantil dos pais de breve: a escolinha Celestina os corações de uma paz que se concretizaram sete anos depois da morte dela e dois da morte dele. Felicidade Cintia sempre foi mesmo virgem e Sérgio foi correto à vida toda. O conteúdo de cada paz se faz dentro se fizer.
Observação: todas minhas crônicas são fictícias.