Bolsonaro, o presidente que o Brasil precisa.
Era no tempo do rei.
Assim começa Manuel Antônio de Almeida a aventura de Leonardo Pataca, seu herói, no admirável Memórias de um Sargento de Milícias.
Mas a história que hoje contarei nesta crônica não se passou no tempo do rei; deu-se há três anos, na república, sob o governo Bolsonaro, e dela só ontem eu tomei conhecimento. Por que, então, ó, autor - pergunta-me, curioso, o leitor -, vós falais do Almeida e do Pataca? Por nada, não - respondo -, querido eleitor. Eu apenas gosto de tal frase; acho-a simplória e sofisticada, plebéia e aristocrática.
Encerrado o intróito desta crônica, que é curta, digo para o que vim.
É esta a história que o nosso querido Capitão Bonoro - Bomnosares, para os íntimos - protagonizou:
Estava o presidente Jair Messias Bolsonaro montado na sua motoca, tal qual um nobre cavaleiro de antanho, agaloado com exuberante indumentária, montado em seu alazão ricamente ajaezado, a parlamentar com seus eleitores, quando, de repente, surpreendo-o, chega aos seus ouvidos presidenciais, saída da boca de um seu inimigo, a pergunta: "E o Queiroz?" E o presidente, com a fleuma de um gentleman, para orgulho da Rainha Elizabeth, responde-lhe: "Ele 'tá com a sua mãe."