DEPOIS DO VOTO
Francisco de Paula Melo Aguiar
O saber popular nos ensina que depois do voto, assim como algo que "dá" sempre errado, vão os anéis e ficam os dedos. E isso é fato.
O voto só dá certo para o candidato eleito e/ou não, que fez a campanha sem gastar um centavo de seu bolso, a corrupção já começa aí porque, quem paga todas despesas de campanha é o Fundo Partidário, via o Erário Nacional que tem como agente financiador toda população que paga impostos diretos e indiretos federais, estaduais e municipais.
Para o povo pobre ficar calado, se dar Auxílio Brasil...vale gás, vale insegurança...
Todos esses impostos estão imbutidos nos bens, serviços e mercadorias consumidas por ricos e pobres, inclusive a população usuária do auxílio Brasil, dos moradores de ruas e dos sem tudo e sem nada.
E o super indevidamente da população dos auxiliados em tudo, se resolve como? E os beneficiados com o Auxílio Brasil (agora visíveis em período eleitoral)de R$ 600,00 reais até dezembro de 2022 ficam como depois? Como essa gente poderá ficar com R$ 303,00 reais livres de reserva mensalmente para não ser considerado super indivídado em relação ao valor atribuído a quem recebe o salário mínimo nacional? E isto sem falar que segundo a legislação brasileira do estado de emergência que facilitou a complementação de mais R$ 200,00 ao Auxílio Brasil, que terminará no dia 31 de dezembro de 2022. Já que em janeiro de 2023 não terá mais os R$ 200,00 mensais, adicionado ao referido "auxilio" Brasil para manutenção da população carente, ora beneficiada e sem data projetada para sair por não ter dado a volta por cima... como os candidatos eleitos e/ou não deram.
Sim! A volta por cima da carne seca, está reservada apenas aos políticos eleitos e/ou não, esses sim, estão com os bolsos cheios com o dinheiro das sombras de campanha e das ajudas generosas dos empreiteiros e dos fornecedores de bens, serviços e mercadorias superfaturadas. Seus afilhados políticos.
Essa gente nunca perde nada, quem perde com eleições são aqueles que acreditam e creditam os votos neles, sejam em urnas eletrônicas e/ou não.
Eita povo bom danado, passadas as eleições, vão se os anéis e/ou alianças de promessas de dias melhores, restam apenas os dedos ora usados no "V" da vitória, do polegar positivo e/ou não. Ficaram outra vez de "piris" na mão.
Afinal de contas os dedos são seus e fazem parte das suas mãos (e de pés em casos raros...), que afagam e/ou apedrejam a quem o(a) necessitado(a) de auxílio e/ou não escolher para presentear com o voto, por todo pingo d'água só corre para o mar e não sobe a ladeira dos problemas sociais.