MAIS OU MENOS
FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
É um conceito vago que se dá sobre o ato de medir tudo que se faz presente no dia a dia da população, como por exemplos, a satisfação com a prestação dos serviços públicos que se tem... que de públicos nada se tem, tudo que se dizem públicos são pagos por todos nacionais, como contribuintes diretos e indiretos.
Pode ser falta de coragem de dizer o que presta e o que não presta em qualquer sentido, inclusive na gestão pública.
No auge da Covid-19 até oxigênio faltou nos hospitais e morreu gente com força, e ainda não se conhece uma só autoridade condenada e presa por isso...
E a dengue, a chikungunya e o ziza vírus? Ah! Isso tem no mundo todo...
E a OMS - Organização Mundial de Saúde, agora já vem anunciando a chegada triunfal da "Varíola dos Macacos", só Deus na causa...
Neste exato momento, a iluminação, a segurança, a educação, o lazer, a saúde, a limpeza, os transportes, etc, etc, tudo serviços são públicos específicos que são pagos pela população, e nem por isso são eficientes.
De graça nada se tem, ainda que se ande de trem...
Até o pagamento dos salários dos funcionários de carreira e/ou não, como os altos salários e/ou proventos dos mandatos eletivos de vereador a presidente da República e/ou (res)pública, coisa pública, são pagos por toda população.
Aqui nada é público, isso é utopia, ilação, pensar que o bem comum é público, certo e garantido para todos... mera ilusão!...
Não é que por analogia, o filósofo Sócrates, tem razão de sobra quando afirma que "a maneira mais rápida e certa de viver com dignidade é ser realmente o que aparentamos ser. Todas as virtudes humanas aumentam e se fortificam quando as praticamos e as vivenciamos".
O voto popular não é pobre, rico e/ou mendigo... é sim, a arma sem tiro que faz e/ou não faz a vitória como vontade do povo.
Qual ocupante de mandato eletivo que está tirando dinheiro do próprio bolso para construir e manter escolas, praças, iluminação das artérias, distribuição de remédios, creches, etc, etc?
A única coisa que se tira do bolso é a relação nominal e interminável com os nomes de todos familiares, parentes e aderentes dos políticos com mandatos eletivos, justiça se faça que existem poucos dentre os políticos que não usam tais práticas de corrupção. Para o povo pode faltar tudo, menos para o povo da clã (de lá de casa...) da classe de passagem pelo poder político transitório. Por que isso? Se todos tem necessidades básicas: casa, comida, trabalho, emprego, renda, etc? Voto certo e/ou voto errado, faz isso... é hora de aproveitar a oportunidade de votar e votar bem e/ou mal em que você confia.
Todo e qualquer cidadão antes de escolher um candidato para votar, deve ter o cuidado de dizer a "si mesmo" a verdade sobre a sua posição em relação ao candidato escolhido para votar, porque depois do voto "dado", virão quatro e/ou mais quatro longos anos de tormento público. A carniça deitando e rolando o "erário" em benefício próprio e faltando dinheiro para merenda escolar, compra de lâmpadas para iluminação pública, obras paradas e/ou intermináveis, falta de projetos estruturantes para que a cidade, estado e/ou país nunca seja desenvolvido, etc. As luminárias da iluminação pública com mais de trinta anos, enferrujadas nos postes, coisa para cego vê... Que lástima?...
Não desperta assim a autoestima na população em ir para o meio da rua defender nome de ninguém, seja para que cargo eletivo for.
Pare! Pense!
Diga a si mesmo, tudo que sabe sobre a verdade da realidade atual, claro, sem autofakes, antes de escolher e votar em alguém. Claro, sem querer querendo...
O voto é instrumento de libertação como caminho de resistência à corrupção.
Então quem construiu aquela escola? Aquele calçamento? A transposição do Rio São Francisco? Quem está "dando" o Auxilio Brasil, etc ? Não é mais ou menos, é a população brasileira ativa e inativa que consome, trabalha e respira, financiando todos os gastos dos governos: federal, estadual e municipal...
Então mais ou menos não dá, quem dar e/ou paga tudo isto é o honrado povo brasileiro.