A MENTE

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR

A mente é a porta invisível de tudo em cada indivíduo, inclusive é inevitavelmente a "porta" do coração. É mentira dizer que o que os olhos não veem o coração não sente, porque o coração não tem mente...

A mente humana não é limitada a memória e/ou mente artificial limitada das novas tecnologias: computadores, robôs, etc. A navegação da mente humana é ilimitada e tão flexível que não limita o indivíduo aos novos e/ou velhos anseios, medos e conhecimentos formais e informais. Sim, é assim mesmo, a mente tem suas escolhas e todos os seus quereis, como exemplos, a quem se deve amar e a quem se deve odiar.

E não é diferente em todas as nossas decisões entre o querer, não querer e/ou preferir ficar em cima do muro em determinadas ocasiões tidas como mais favoráveis no jogo da vida e dos interesses. É a mente humana uma surpresa, a todo instante, faz as coisas simples serem complicadas e vice versa. Tudo é uma questão de uso, de vida e/ou de morte.

Quem não é livre na hora que quiser mudar a linha de pensamento e/ou a linha e/ou da área de orientação mental em todos os sentidos?. A mente humana é sempre um universo interdisciplinar da percepção da e/ou intuição da realidade existencial entre o jogo do ser e do não ser, do bem e do mal. É açúcar, sal e/ou soro caseiro, lama, areia, barro, fumaça, honestidade, mentira, fakes, ilusão, traição e até auto traição.

É tudo que se quer com e/ou sem esforço, coragem e/ou preguiça, corrupção do corpo e da alma...

A mente e/ou pensamento na criança não tem qualquer tipo de conflito, apenas exige atenção de seus pais e/ou conviventes, uma vez saciadas suas necessidades básicas primárias é um paraíso na terra, porém é diferente a mente do adulto, diante de seus conflitos existenciais e/ou de interesses supridos e/ou não, sempre quer mais e mais em tudo em todos os sentidos.

A casa do ser e do ter nunca enche na mente humana...

O adulto vive sem um pouco a vontade, por isso vem os pensamentos desoladores que criticam a si e aos outros lentamente, uma espécie de “fogo amigo”, algo parecido com alguém de se acha pouco a vontade em qualquer ambiente, tempo e lugar.

A mente não tem porto seguro em nada, vive a jogar e a defender seus interesses e/ou conflitos conscientes e inconscientes.