As Mulheres Superempoderadas - um conto de fadas da era moderna.
Numa era apocalíltica, os homens - e as mulheres também - a perderem-se numa sociedade decadente, surgiram as Mulheres Superempoderadas, que, em defesa das mulheres vítimas dos vilanescos Masculinos Tóxicos, lutavam contra eles, e salvavam suas humildes e indefesas vítimas.
Um dia, no subsolo de uma grande cidade, a bordo de um vagão de metrô, um Masculino Tóxico, aproveitando-se da multidão, que ocupava, do vagão, espremendo-se, todos os espaços, esfregou-se em uma linda mulher, que, de imediato, acionou o superempoderado-sinal, e antes de alguém dizer 'a' apareceram, para salvá-la, as Mulheres Superempoderadas, que do interior do vagão arrancaram o vilanesco Masculino Tóxico, e o moeram de pancadas até dele extraírem todo o sangue que lhe fluía pelos vasos sanguíneos.
No dia seguinte, em um grande e movimentado centro comercial, duas mulheres, ao entrarem em um banheiro, depararam-se com um marmanjo barrigudo, peludo, de cara de bode, a cobrir-lhe o corpanzil um traje comum às mulheres, e, sem pensarem duas vezes, acionaram o superempoderado-sinal, e diante dos três personagens apareceram, como que num passe de mágica, as Mulheres Superempoderadas, que, assim que diante de seus olhos apresentou-se o homem com trajes de mulher, empalideceram-se e petrificaram-se. E o homem com trajes de mulher tirou de sob o traje um dispositivo ultratecnológico, e acionou-o. E diante de todos surgiram os Gêneros Superempoderados, que moeram de pancadas as Mulheres Superempoderadas.
A partir deste dia, ninguém mais soube notícia das supereroínas superempoderadas.
E todos viveram felizes para sempre.
The End.