BRINCANDO COM FOGO
Quarta-feira, 20 de Julho de 2022
Na atual conjuntura político/social que o país está, é possível fazer-se conjecturas a respeito de muitos assuntos e também circunstâncias. Uma delas é essa do confronto do Poder Executivo com o Poder Judiciário. Mas que, de antemão, se analise um fato. O da oposição desenfreada e quase doida ao atual Presidente, o que acontece desde o momento em que logrou vencer as eleições de 2018.
Por outro lado, há a necessidade de se observar outras coisas. Dentre elas as reações de todos os que fazem parte dessa mesma oposição, que resolveram tirar todas as máscaras que usaram por anos seguidos, mostrando suas verdadeiras faces. E estas assustam de uma forma medonha.
Mas não foi só no âmbito político que isso aconteceu. Na imprensa isso aconteceu também. A prova disso foi a mudança radical do Grupo Globo, assumir postura contrária ao governo, acentuada pela falta de recursos que perdeu com a decisão deste de não manter o vício de antes, onde tal grupo era fomentado financeiramente de uma forma absurda.
Com isso, perdendo um potencial financeiro enorme, essa gente não teve outra alternativa a não ser buscar prejudicar o Presidente e seu governo, escancarando seu apoio até mesmo ao Partido dos Trabalhadores, PT. E isso definia apoiar o candidato Lula, que foi por ela criticado em exagero, em tempos anteriores.
Mas a posição tomada por membros do Superior Tribunal Federal, STF, especialmente três de seus ministros, tudo complicou-se muito mais, podendo isso gerar situações de desequilíbrios institucionais, haja vista muitas das ações desses três ministros, que, segundo conta, passaram por cima da própria Constituição Federal.
Essa situação já foi registrada nesse espaço, com a informação da manifestação de ex-ministros do próprio STF, que expuseram opiniões que confirmaram os maus procedimentos daqueles, bem como de outros juristas e profissionais sérios da imprensa, também confirmando os atos institucionais perpetrados pelos mesmos ministros.
Daí que a situação conflituosa continua crescendo, a ponto de ontem o ministro Fachin manifestar-se com uma afirmação pesada onde afirma que "já passou da hora de se dar um basta nisso", referindo-se às posições contrárias do Presidente às afirmações de que o sistema eleitoral brasileiro é perfeito e confiável.
Esta situação é complexa, mas agora já há a interferência das Forças Armadas, que confirmam tal imperfeição. E antes elas foram solicitadas a cooperar com aquelas análises mas logo a seguir houve o recuo do ministro Fachin em recusar, logo a seguir, a cooperação delas. Mas caiu na asneira de fazer comentários um tanto quanto depreciativos às mesmas. Isso gerou constrangimentos que prometem repercutir adiante.
Por fim, a situação chegou num plano perigoso. Se há a intenção dos ministros do STE promoverem alguma ação pesada contra o Presidente, tentando inviabilizá-lo a concorrer na próxima eleição, será necessário que sejam alertados para o perigo dessa intenção. O Presidente está quase que absoluto na questão que envolve o apoio da população à sua reeleição. E isso anda mostrado no fato de onde ele andar, carregar multidões enormes atrás de si.
Sendo assim, alguns até costumam brincar com as pesquisas do Data Folha, afirmando que as mostradas pela DATA POVO são mais e amplamente confiáveis. Sendo assim, não é bom brincarem com fogo.