(IM)PACIÊNCIA

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR

Ambos os termos são hábitos: (im)paciência. Então para se mudar um hábito é preciso se está motivado pela vantagem e ou certeza de que o "novo" comportamento trará pelo sim e ou pelo não, vantagem ou recompensa.

Para atingir isso, é preciso ter "disposição" para encorajar a mudança que se quer operar.

Aja (im)paciência! (do latim "patientia,ae", capacidade de não desistir, de aguentar).

Isto mesmo, a paciência é uma virtude e ou hábito valioso e de suma importância em todos os instantes da humanidade, a começar pelas religiões que direta e indiretamente oferecem os exemplos de seus líderes. Tanto é assim que a (im)paciência é um dentre os modos necessários para alcançar a sabedoria, conforme os ensinamentos de Buda . É na realidade a (im)paciência um dentre, repito, muitos atributos do próprio Deus, segundo Corão e/ou Alcorão, onde estão presentes as diversas figuras universais, dentre as quais: Adão, Noé, Abraão, Moisés, Aarão, Jesus Cristo e sua mãe Maria, porém, suas histórias não coincidam exatamente, tal qual se encontra na Bíblia Sagrada... E não é diferente com o comportamento de Jó, que se conhece no Antigo Testamento, a personificação de carne e osso da (im)paciência quando de sua passagem pela Terra sem se revoltar contra Deus. E não vai ser diferente a (im)paciência demonstrada também pelos cristãos de todas as religiosidades inspiradas e ou originadas pelo exemplo de vida e do sacrifício de Jesus Cristo, antes, durante e depois da cruz, oferecendo a salvação a quem quiser aceitá-lo como o caminho, a verdade e a vida. Ele é o cordeiro imolado, o pão da vida, o descido do céu de graça, a água viva que sacia a sede de quem a bebe e que jamais voltará a terá sede...

E tudo isso é o oposto da ferramenta de mudança do povo faminto invisível, “quiçá” (eventualmente, acaso, por acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quem sabe, talvez...), usado e ou influenciado por propina em período eleitoral, porque quem compra o voto popular não tem satisfação nenhuma a dar a quem se vendeu depois das eleições e muito menos terá qualquer tipo de compromisso a curto, médio e longo prazo, porque a política é um negócio como outro qualquer, nesta visão de mundo tem que dá lucro, motivo pelo qual nunca esse tipo de liderança tem a (im)paciência do povo faminto em troca do puder de comprar o poder, não serve como exemplo a ser seguido.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 17/07/2022
Reeditado em 17/07/2022
Código do texto: T7561597
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