Solidão e Abandono!
Solidão e Abandono!
Nenhum homem é uma ilha, vou creditar, sem polemizar, a John Donne, nem discordar dele, muito menos de Aristóteles que nos considerou animais sociais, necessitando, para sobreviver, agregar, viver com outras pessoas. Não é possível viver sozinho!
E vou considerar Freud, o homem, apesar de todas estas razões, não ser uma ilha, ser um animal social, é um iceberg, isto é, ele se liga aos continentes, às outras pessoas, apenas com uma porção ínfima de sua personalidade.
Deixando de lado as metáforas, estes dias estou lidando com a idéia de solidão, o que sempre incomodou à humanidade, desde Donne, Freud, antes Aristóteles, muito antes, o próprio Deus!
Solidão não é algo estranho aos homens, faz parte da natureza humana.
Eva foi uma invenção Divina, uma tentativa de mitigar o desencanto, o desalento, o desgosto, o martírio, a inquietação, a aflição, a angústia, a incapacidade de sentir inteiro, agregado, ao continente, às outras pessoas, muito menos consigo mesmo!
Eva, a solução divina, não conseguiu.
O ser humano é solitário!
Se, além de solitário, é abandonado... só um palavrão!