Sou apenas sensação. Sobrevoo além das palavras, elas nem sempre me cabem então eu fico à beira do precipício ouvindo os sons .Bach me pousa pássaro à boca.
Ah como é belo esse silencio regido pelas asas da memória. Sento-me numa cadeira de palha e pouso meu velho chapéu de Exupéry que ninguém sabe ler senao eu e coxicho com meus pes de lírios. Cada segundo me diz da infinitude de me perder buscando o verdadeiro, o cristalino, o transparente. Abandono-me à janela do meu tempo estirando as tranças a empinar minha pandorga lá onde fiquei na velha casa da praça cheirando a rosas em Araruna.Voo em sobrevoo com Chagal. Ele morreu. Consegui a foto dele e pretendo retrata-lo. Infinito seja, eu nao acredito na morte!Voce vive!!!!!