VAGANDO ENTRE O LOGOS, A COMPREENSÃO E O ÓDIO.
Um preceptor meu quando jovem, invulgarmente inteligente, afirmava, e deu exemplos conhecidos na época. Dizia, “Fulano lê uma biblioteca e não consegue escrever com propriedade um breve ensaio, já cicrano lê uma frase e escreve vários livros” Por quê? Um compreende com espaços multiplicados, outro nada compreende mesmo pensando compreender, não aprende nem ensinado, como indicava Maquiavel. A terceira mente na sua gradação.
O espírito deve ser um filtro generoso de calma, equidade e bondade, equalizador da compreensão. Isso traz a pacificação espiritual tão desconhecida. Mas o “logos” é indispensável. O desconhecimento traz ódio daquele que o tem. A simplicidade é equacão diferencial para o ignaro. Também a forma acanhada negaceia, tropeça e não tem clareza quando traz transtorno para o conteúdo que peca por falta de aparelhamento.
Nada perturba o êxtase de quem passa a vida fazendo o bem e não inibe liberdades, nem faz prosperar o ódio e a intolerância, nesse escaninho de compreensão não há espaço para a incompreensão.
Cidadãos do mundo, conhecem a beleza da arte, a felicidade das gentes, o centro de tudo, irradiador das liberdades, e por isso projetam o bem.
Por isso que pelo conhecimento se constata que em dez linhas coube a verdade divina. Em nenhuma vasta coleção doutrinária cabem as vaidades nascidas da inveja, filha da presunção. As manifestações escoradas na vaidade são vícios do entendimento acanhado. A terceira mente de Maquiavel.