Ela e ela se ela for ela
Ela se ela se ela for ela era a Jeniffer. Ela era vendedora de gelinhos de diversos sabores e cobrava um preço bem camarada pelo serviço. E vasculhava ir por trinta ruas de cidade e voltava para casa com o isopor vazio e era contente assim. E Jeniffer tinha um filho a criar de nome Lucas e era o amor de família e do pai Carlos. E ele era motorista de ônibus e trabalhava por doze horas e às vezes chegava há fazes quinze horas para cobrir algum colega. E se casaram dia quinze no civil e dia dezessete no religioso com dois meses de diferença de cada casamento e o religioso reuniu uma festa com cem pessoas feita uma festa alugada na escola em que Jeniffer se formou anos atrás no ensino médio. E hoje ela tem vinte e cinco anos e se sente e realizada de feliz e somente seria mais ainda com uma faculdade e um sonho ser professora e ser bióloga. E Jeniffer ganhou uma bolsa na faculdade do marido que se formou lá também e em quatro anos se formou e guardou boas lembranças e amigos de lá. E deixou os gelinhos e se tornou pós-doutorado em biologia e lançou dois livros e ganhou um prêmio de cinco mil reais por feitos grandes a comunidade. E teve dois filhos de nome Dar e Calar e eram de oito e dez anos hoje e Jeniffer se formou com quarenta anos completos e idade. E teve um dia que algo aconteceu. Ela estava em seu carro e esqueceu-se de colocar o cinto e quase bateu o carro. Depois de uma semana recebeu a inesperada multa. E prometeu nunca mais fazer isto. Jeniffer somente fazia gelinhos agora por diversão para o marido os filhos e parentes e amigos. Jeniffer sofreu um acidente de carro e foi parar num hospital e foi para a sala de emergência e por sorte foi de lá para a UTI e ficaram dois meses em estado vegetativo sem acordar. E o médico responsável pelo caso disse que somente um milagre poderia salvá-la do coma e o marido e os filhos começaram uma série de rosários sem cessar para ajudar Jeniffer a se curar e ele colocou três santos debaixo do travesseiro da esposa uma Nossa Senhora Aparecida, um São Judas Tadeu e uma Santa Rita de Cássia e foi assim por noites e dias durante oito anos e ele pediu para se aposentar somente para cuidar da esposa acamada e convalescida. E Jeniffer acordou num domingo de julho de 2022 e voltou a ser aquela Jeniffer linda e sorridente de antes e que agora se tornou uma nova e renomeada mulher. Depois do acontecido ela ficou mais duas semanas na CTI e mais quatro dias no quarto e depois lhe deram alta médica. Hoje ela está linda e tem vários planos para a vida e quer voltar a dar aulas de biologia e pretende no ano seguinte fazer faculdade de medicina e ser neurologista. Pois seu coração sempre dizia a ela que se tornasse a voltar e sair do limbo que estava dormindo e não seria algo em relação que a mente iria ajudar as pessoas caso retornasse a viver a vida. E Jeniffer voltou tão feliz e enérgica que e começou a fazer e vários esportes desde natação, boxe e até luta por instinto próprio de sua natureza ser e humana. E acalmada por um instinto sereno e belo ela dava beijos longos no maridão por amar e ele tanto e não ter desistido jamais dela quando ela mais precisava estava ele lá firme e recôndito como um guerreiro de uma causa justa sem fim. E cada dia ela levantava da cama sem preguiça e dizia: como é bom viver e estar bem; e ainda ser que ela viveu mais e mais anos e morreu perto dos cento e vinte e dois anos e o marido viveu apertando ser perto dos cento e treze anos e Lucas viveu mais até os cento e quarenta e dois e Jeniffer tivera duas melhores amigas de fé e amizade eternas: Constâncias e a doce Efêmera.
Observação: todas minhas crônicas são fictícias.