IMPRENSA ISENTA? ELEIÇÕES.
Não existe imprensa isenta até pela razão de ser atividade que noticia e impulsiona o meio social em ideias. É combustível de seu encargo; discutir ideias. Só não deve tomar partido, apenas trazer à lume o que ocorre, intermediar.
Nas últimas eleições o dominante órgão privado em noticiosos, tinha em sua programação diária espaço em horário nobre onde se discutia o pleito de 2018. A tal ponto que se convencionou chamar no meio jurídico o tal programa de “terceira câmara” do STF, o que inexiste,
Com sua força de persuasão combatia um partido pretendente em favor do atual gestor. Dá-se o contrário agora, intensamente.
Em termos de estratégia para um novo modelo de comunicação nacional e global, com procedimento mais horizontal no fluxo de informação e conhecimento, com diálogo, tendo a sociedade civil como protagonista, centrado no prestígio e valorização das diferentes culturas, com dirigência a maior amplitude da democracia, impõe-se dar mais destaque ao fórum de debates do que à linha editorial do noticioso.
Todos os órgãos informativos têm linha editorial política, mas não devem fazer desse poderoso instrumento social, meio de influência a conduzir o processo de gerar votos. É violação do já enfraquecido princípio democrótico de isonomia.