Ela bem ela bem ela
Ela o foi a mais bela ela ser. E se chamava Serena. E ela era carpinteira desde pequena e aprendera a profissão desde pequena com o pai Estácio e a mãe Marina e os dois irmãos pequenos Josias e Mérito e tinham dois e três eles. A Serena tinha dez anos quando aprendeu a arte da carpintaria e marcenaria com o bom pai Estácio e que educou a filha ensinando o alfabeto e a ler e a contar números e a matemática básica para não ser analfabeta. Já os dois irmãos foram para a creche municipal para aprender a ler e escrever, pois Estácio tinha gota e fortes dores nas costas e então Serena para ajudar o pai tomou as rédeas do negócio aos dezesseis anos e o pai somente ficava na administração e contabilidade. Já a mãe cuidava da casa, alimentação, roupa e das crianças e do marido doente. E Serena alavancou a carreira do bom pai e foi feliz; e a única coisa que sentia saudade era a falta de mais estudos. E com cinquenta anos depois que o pai morreu ela decidiu começar a estudar e fazer uma faculdade e fez cursos supletivos e fez a faculdade que mais queria ser professora de português e em três anos abandonou a carpintaria e colou grau e começou a dar aulas para crianças carentes de seu bairro; e com mais sete anos perto dos setenta fez mestrado e perto dos oitenta fez pós-doutorado. E tiveram dois filhotes adotivos um cachorrinho e um gatinho com nomes Eito e Sujeito, e Serena começou a namorar, pois ainda ela era virgem e virginiana e ninguém sabia somente a mãe, o pai e os dois irmãos sabiam disso. E namorou Joaquim e todos os dias namoravam os dois mais era devagar pois ela não estava acostumada com tudo isso. E Serena foi doutora honora causis pelo seu trabalho de carpintaria para a comunidade do lugarejo dos últimos trinta e cinco anos que completou. Serena foi linda e tinha cabelos longos loiros, usava óculos de miopia, olhos castanhos claros, pesava sessenta quilos e tinha um metro e setenta e quatro de altura e calçava trinta e seis de sapato e usava muito mesmo quando trabalhava um vestido amarelo com fitas vermelhas e nos sábados um vestido azul e cinza nos dias de sol nascente. E Estácio foi carpinteiro de uma geração de quatro carpintarias e Serena era a quinta e como mulher era a primeira e última da família, pois não tivera nenhum filho e nenhum dos dois irmãos não quiseram e ser carpinteiros nem marceneiros, e Serena era uma linda mulher e tinha planos para o futuro ensinar a um dos filhos dos dois irmãos a arte da carpintaria e saiu na investida e conversou com os sete filhos dos dois irmãos e apenas um o Romualdo se interessou pela causa, pois sempre se gostou pelo trabalho do avô materno. E começaram os preparativos para o treinamento e dedicou o amor a Serena como uma linda tia. E em sete meses ele estava pronto para começar o labor; e Romualdo começou aos quinze anos e ficaram setenta e cinco anos como carpinteiro e passou a carpintaria a seu filho o Genésio que montou uma carpintaria e ficou repassando a carpintaria da família num sentido sem fim. Serena morreu com cento e cinquenta, Estácio morreu logo, Marina morreu com cento e trinta, Josias e Mérito morreram com cento e doze e cento e treze. E teve quinze gerações de pessoas que exasperaram o continente de sermos reais ou fatídicos. Desde que o amor de Serena se inscreveu o seguinte no túmulo: foi lutadora de pazes, alegria de vozes, coração de versos, de todos os se como o amor de cada ser como o ungido e ser como o passo de cada verso. Enquanto o sereno e cada paz e perfaz e faz que o maior corpo que ela tangenciava cooperando o ser humano como o ser fale e se montante. O amor de todos os se com o querer de que o serene o ser que o sucesso de uma Serena de que odes de que se formar.
Observação: todas minhas crônicas são fictícias.