AQUI E AGORA
A falta de paciência individual vem provocando desilusões as mais diversas possíveis, desde a origem do ser humano na terra, ex-vi a pressa de Adão e Eva, que usando o livre arbitrio, fizeram suas próprias escolhas.
Então, o aqui e agora, ninguém escapa, uma vez que: "Todos os momentos representam um começo. Todos os momentos representam um fim", segundo o pensamento do escritor norte-americano Mark Joseph Salzman.
Claro! Ninguém foge do início, do meio e do fim da fila da vida desde o momento da concepção no útero materno. E em nascendo com ou sem vida, também nada mudará, a fila é presente do começo ao fim e do fim ao começo, tudo é real, porque todo começo tem fim e todo fim tem começo...
Então, ter paciência é entender que é a vida que se segue como ela é...
Fila para tudo, isso quando a vida vai bem ou não.
Fila para atendimento... fila de carros nas ruas e estradas... bancos, repartições...
Tem fila para começar e para finalizar o atendimento em qualquer momento, é uma questão de sobrevivência à diversidade.
Então cada pessoa tem sua consciência para começar e para finalizar.
É fato de que a impaciência está relacionada ao momento passado e ao futuro, porque estar no presente, tem tudo a ver com o aqui e agora.
Sim, isto porque, o que é simplesmente é...
Então aqui e agora, são momentos de começar e de terminar e ou de terminar e começar. Um exemplo disso, a título de ilustração: "O que distingue um homem adulto de um jovem imaturo é o fato de ele poder encontrar seu centro de gravidade em qualquer lugar onde esteja naquele momento ", segundo o teólogo protestante Dietrich Bonhoeffer, em Cartas e documentos, escritos quando preso no regime nazista.
Por outro lado, porém, na mesma linha de pensamento e envolvendo o momento, se encontra o escritor inglês Aldous Huxley, em sua obra A Ilha, onde faz reflexões e criticas diversas sobre a sociedade ocidental e aos governos que optam pelos caminhos da perdição, do imperialismo que destrói culturas e visões de mundos.
Bem assim, o que escreveu também o intelectual Graciliano Ramos, em Memória do cárcere, a título de reflexão, ele faz crítica e questionamentos as amarras da justiça social à ditadura de Getúlio Vargas em via de implantação no Brasil em 1936.
Então, momentos é aqui e agora...