ELEIÇÃO . CORRUPÇÃO . ENGULHO.

Fases críticas indutoras de negatividade que atormentam a sociedade precedem e sucedem comoções. Uma balança do mal posta traz insegurança e temor; qual o caminho? Não se escolhe um condutor de uma nação sob o pálio do cheque mate.

Tem sido assim na conferência histórica; comoção. Não é absolutamente certa a ocorrência, nem relativa. Grandes viradas nas páginas históricas de incidências indicam esse quadro.

É atípico? Não.

A informação midiática, hoje, repassa o que acontece, nem bem, nem mal, e capta-se nas entrelinhas, para o mínimo conhecimento o que ocorre nos bastidores que os mais avisados percebem. Isso acrescido dos horrores criminais sempre reiterados no noticiário, por falta total de segurança pública, agora acompanhados dos nefastos números da economia que nos levou ao cadinho político e suas repercussões.

É uma extra-sístole sequencial, faltando oxigênio para entender, explicar e muito menos absorver. Um sistema bicameral presidido por legisladores com biografias reticentes, questionadas, uma argamassa de legisladores com estereótipos não convincentes, um sistema executivo rejeitado pela quase totalidade de eleitores, mesmo os que votaram nos eleitos, um judiciário onde a Carta Maior acolhe interpretação combatente da literalidade gramatical.

Em qual Brasil se vive?

O Poder Estático Judicial, se movimentado para restabelecer relações violadas ou ameaçadas, sucumbe de credibilidade.

O destinatário da prova é o juiz, mas , mas, o juiz, as altas cortes do judiciário, as de palavra final, constitucional, são preenchidas não por concurso público, em carreira de Estado, que carrega o esforço, o estudo, o ideal, que por vezes se frustra, principalmente nos juízos colegiados preenchidos pela política o sacerdócio da toga.

E temos essa “panela” mexida em sopa que dá engulho.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 06/07/2022
Reeditado em 06/07/2022
Código do texto: T7554081
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