Ela ser ela ser ela
Com o amor dela Jovânia tinha dezoito anos quando se fez certa profissão que gostava e era e foi mecânica e de motos e carros. E fez um curso de três anos e se capacitou e foi nota dez na prova pratica e nove e meio na objetiva e oito na discursiva e se tornou mecânica de ponta a ponta. E namorava o bom Eugenio e tinha vinte um ele e na folga de um carro para o outro a oficina eles davam umas beijocas e eram felizes demais. E ela era de tez caucasiana e cabelos ondulados loiros lisos, tinha um metro e setenta e dois e pesava cinquenta e oito quilos e sempre usava botas trinta e oito folgadas, pois tinha tamanhos trinta e sete e assim adoravam elas. E Jovânia foi mãe com trinta anos e era mecânica já há doze anos completa agora em agosto de esse ano. E tinha dois veículos uma moto de 125 CC e um carro 1.6 e era de boa qualidade e os tratava com grande carinho e desvelo ser. E Jovânia teve um menino e o batizou com o nome de Real e foram padrinhos dele a boa Metáfora e o bom Corrente um casal e amigos mecânicos há anos do casal. E Real foi crescendo e se tornou um grande de um renome e fazia um ronronar com sua moto envernizando por toda a rua em que morava e somente passava baixo quando bem entendia; e Real aos dezoito anos se casou com Falácia e tiveram dois lindos filhos até que um dia Real foi preso ao acaso por ter roubado um posto de gasolina e ficou preso aguardando verificação por duas semanas; o delegado o inquiriu e disse que o frentista tinha visto um homem com capacete e moto iguais a de Real, contudo a placa era diferente e se averiguou que o meliante era de tez negra e Real era branco e foi desfeito o engano; depois disso Real aposentou sua moto por um bom tempo e resolveu fazer faculdade de administração e economia e sentia uma enorme saudade de sua moto de 250 CC que vendeu e com o dinheiro comprou os livros a faculdade. E os dois filhos tinham os nomes e Eito e Sujeito e fizeram a vida sendo psicólogo um e administrador o outro e um foi mestre e o outro doutor consagrado e com diploma. E Jovânia era católica fervorosa e cria muito em Jesus e dava dez e até vinte por cento e tudo o que ganhava a igreja mensalmente. E Eugenio fez um seguro de vida caso morresse e foi bem feito, pois três ao depois ele veio e morreu num acidente de carro e morreu num carro todo amassado mesmo com cinto e airbag. E foi enterrado no jazigo da família Cardial e ela Jovânia tomou as rédeas de família e Real foi seu administrador e a esposa e mãe juntos. E já Eito e Sujeito foram lindos funcionários e seres humanos o trato com o pessoal e o interpessoal. E vasta cada serene dia Jovânia e todos os seres e dias o sucesso da mecânica de faxina boa sempre precisou o local e Jovânia era esperta e experta demais. Doravante Jovânia e Eugenio fazia sexo todos os dias até Eugenio morrer. E Jovânia morreu com cento e vinte, Eugenio morreu com cinquenta, Real morreu com cento e dezessete, Eito morreu com cento e quinze e Sujeito morreu com cento e vinte. E tinha sete melhores e amigos e coração a Jovânia de nomes Casto Orne, Coração, Mestra, Cada, Momento e Sarda. E morreram esses amigos e amigas com cento de dez, cento e dois, cento e dois, cento e dez, cento e treze, cento e doze e cento e sete; e eram os sete advogados, pedicuro, eletricista, médico, socorrista, fisioterapeuta e padre até como formados nestas áreas. E Jovânia se escreveu no túmulo dela o seguinte: foi mulher de linda face e mãos doces e calejadas pelo excesso e trabalho. Desde sempre foi mecânica e motos e carros mais agora também de corações retos e lindos verem.
Observação: todas minhas crônicas são fictícias.