QUANDO DO TEMPO

 

Quando mudamos? É a grande pergunta, distanciamos, ou quem sabe vamos aos esquecendo-se dos detalhes que a vida veio a nós impor! Onde se cria espaços e vagos ficam, deixa-se até de ter saudades, os abraços que se aconteceram tornam germes.

As canções tornam se significativas, as frases até grotescas e sorrateiras trazem visões, imagens de seres, que muitas vezes já não estão mais entre nós.

Uma tristeza que vem a trazer lagrima se explodem num emaranhado de ilusões e desesperos na noite, onde o aconchegar em vez de descanso viram tormentos mil, espaços de agonias.

Junto a nós a paz vira guerra e a guerra deixa de existir, pois não temos com quem brigar, nem conosco mesmo, sem argumentos, com ausência das presenças marcantes, que podem por vezes muitas, as mandamos embora, e agora o choro e a agonia.

Aquilo que se possuem presentes, se tornam maquinas cortantes, pois ferem a alma de vê-los se tornam agonizantes retratando as presenças.

E o sol abranda-se e a lua faz retroceder, e a tudo e a todos temer.

 

elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 04/07/2022
Reeditado em 11/08/2022
Código do texto: T7552352
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