Ao caír da noite.
Ao cair da noite.
Quando a solidão mais dói.
Apenas quando nós temos filhos, entendemos
e damos valor o que representa ter um filho por
perto, mesmo que não fisicamente, porquanto a
vida e seu movimento o não permitem. Mas sentimos que no intimo, o temos por perto, mesmo que longe.
Fazemos, trabalhamos, cuidamos de tudo para lhe proporcionar uma vida tranquila, e confortável no futuro, quando de nós nada mais exista que a lembrança, a saudade, mesmo ela se esvaindo com a renovação da vida na própria vida.
Mas chega sempre aquele dia, quando os filhos crescem, eles saem para o mundo á procura de fazer a sua própria vida, construir o seu próprio futuro, deixar que seu próprio destino tenha inicio. São eles que decidem o que deve ou não ser feito, no futuro que os espera. Sabemos, os pais, que tudo fizemos para que nossos filhos tenham uma vida digna. Os pais não esperam ou pedem gratidão.
Mas a ingratidão é o pior sentimento do mundo, e mais sentida quando recebida de quem mais amamos. Os pais não querem gratidão, mas pedir para que, não nos dêm o devido valor, tarde demais, e pouco a pouco quando os dias comecem a perder a aurora da renovação de um novo dia, acordem em um desses lugares, que mais não são que um armazém de seres imprestáveis em fim de vida. É isso que na maioria dos casos infelizmente acontece. Mas enquanto a vida se não esvai, há sempre a ESPERANÇA! Que se vai perdendo com o passar dos dias, porque na velhice, não se pode pensar em anos.