NÃO HÁ DEUS SEM AMOR.
Viver a liberdade, amando. Nada sem amor traduz a face de Deus. De minha mãe, do altar em que todos colocamos nossa maternidade, em sua singular e amorosa visão de mundo, caridosa sem fronteiras, plena de sabedoria existencial, via e ouvia esse exemplo.
É envolto nesse amor que a natureza propiciou realizar em nosso entorno, concessão da natureza para nossa conduta, que devemos projetar nossa vontade modificando o mundo exterior para melhor.
A mensagem do amor máximo, embora restrita no mundo desde a formação dos grupos, sociedade das gentes, se consolidou na forma humana com a antítese do amor, o martírio por inveja e mágoa Daquele que deixou sem possibilidade de dúvida, ser o amor a única condição de realização da felicidade real; esse foi o legado de Jesus Cristo.
Alicerçados nessa certeza formal, a Cruz do Martírio Sagrado, por inversão exegética significa amor.
Milhares carregam junto ao coração, a matriz e nutriz desse sentimento exclusivo como senda de tornar o mundo melhor.
Os gnósticos, acreditados em sua fé, consolidam em Jesus sua mensagem. Recusam asperezas.
Comprovam sonantes no íntimo a sinfonia profusa e difusa no mundo levada pelos ventos do amor.
Nenhum coração deve abrigar mágoas recônditas, ressentimentos sem fundamento, e nenhum passo deve ser caminhado no descaminho dos pecados capitais, como nenhuma ação se movimentar pela inveja em posições desavindas, abraçando o mal em suas variadas manifestações. Não existe paz em espíritos armados.
Tudo que se fizer se faça por amor, de uma simples frase dita ou escrita até uma retórica acadêmica.
Em suas pegadas até o Martírio, traçadas pelo Pai, o Espírito Santo iluminou pelo amor a projeção do “não ser" em desamor, que se mostra sendo quando não se ama.
SEM AMOR NÃO HÁ DEUS.