APENAS DOIS DÍGITOS.

   É indispensável termos garantias ao livre direito de pensamento, de uma escolha única é pessoal, não forçada por outros. Existem situações acontecendo no Brasil em que esse direito está sendo usurpado e querem nos forçar a conceder opiniões e pensamentos de terceiros como se essas fossem de fato nossas. Eu, você, enfim, cada um tem o direito de escolher com base na sua capacidade própria de análise, do livre arbítrio. Não me refiro a se basear no que fulano disse ou no que Beltrano falou... Cada um tem direito de tomar sua decisão livre de qualquer amarra ideológica. O problema é que não está acontecendo assim. O que ocorre é decisões com base na imposição, dizendo que você deve fazer 'assim' ou 'assado' sem lhe dar espaço de questionamento, querem nos empurrar goela abaixo do que se servem friamente, isso é completamente insano, imoral.

   O que nós estamos vendo nesses últimos e conturbados meses é uma disputa acirrada entre a verdade e mentira, porém, a confusão e distorção de notícias têm sido terríveis, tão absurdas ao ponto de se levantar questionamentos sobre onde de fato está a verdade apresentada, de qual lado e afinal qual é a cor que ela veste. O que para uns é o certo, para outros é absurdamente abusivo, contraditório; o que para uma ala fere bons costumes, para outra é preconceito e caretice. Fica a pergunta na cabeça de muitas pessoas: Quem está mentindo e quais lábios resguarda a verdade? Podemos dizer que a mídia, "não toda ela", alimenta intencionalmente os dois lados da moeda. Para uns, meias verdades, para o outros, mentiras completas com trajes de verdade. O resultado não poderia ser outro... Confusão e conflito.

     Quem é melhor? 

     Opção "A", ou seria a "B".  

     No entanto, vale analisar que, independente de qualquer que seja a sua opção, não será exatamente ( um ), e sim o ( quê ) o todo por trás desse um representa. Fica claro que o verdadeiro poder está no parlamento, a pessoa empossada na cadeira maior, mesmo que tenha todas as boas intenções do mundo, se o parlamento não estiver afinado e em sintonia com essa cadeira maior, nada do que propor levará a lugar nenhum. Teremos confusões, trocas de acusações, uma tremenda perda de tempo em questões sem relevância e sem sentido. A desconstrução de valores se dará como certa, e tudo estará de cabeça para baixo. É exatamente o que estamos vivendo hoje. Não adianta eu colocar nomes e nem fatos desse ou daquele, não importa... Fazer isso é pôr mais lenha na fogueira.

      O mundo e seus habitantes, sonhos desfeitos, por outros refeitos, desejos reprimidos, enfim, cada um tem a sua história e individualidade de pensamento. Ter um governante que agrade a todos é impossível. Agora, ter um governante honesto para todos, isso é possível, ainda que as partes não concordem com essa honestidade, ela deve ser inviolável. O tempo será responsável por mostrar se foi "essa" a melhor escolha ou se deveria ser, "aquele". Embora o que é óbvio demais para uns não é para outros.

     Que Deus nos ajude a superar as dificuldades presentes. O destino de uma nação em apenas dois dígitos...

Tiago Macedo Pena
Enviado por Tiago Macedo Pena em 03/07/2022
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