QUE FALTA FAZ UM PRESIDENTE

Bolsonaro enforca dias úteis e faz do lazer uma rotina em governo mal avaliado. Folgas e feriadões na praia, ida a estádios, motociatas e cavalgadas se avolumam nos quase 4 anos de mandato. “

Agora vamos ao dicionário para sabermos o que seja um vagabundo. No “Houaiss” está escrito: “Vagabundo é que ou quem leva vida errante, perambula, vagueia, vagabundeia; que ou quem leva a vida no ócio; indolente, vadio”. Daí se conclui que Bolsonaro é um vagabundo. O homem não trabalha, uai!

O Presidente da República jamais seria protagonista da novela das 9. Faltam-lhe charme e competência. Parece que passado o tempo só a Dona Michele seduz-se. Quando ele fala, só fala, não sabe discursar. Seu rosto chama a atenção. Aquele vermelhidão constante no rosto, o que é? Dermatite atópica? ou pilling feito diariamente? Como ele critica os defeitos físicos dos outros chamando o Lula de 9 dedos ou o Doria de “calcinha apertada”, ou “sem pernas” que não pode andar, ouso dizer que ele tem boca como a de um de peixe morto. Aliás, quando o contestam, perde a linha. E quando o chamam de “Noivinha do Aristides”, manda prender, haja vista o caso da mulher em Santa Catarina que por causa disso a Polícia Federal a levou detida.

Mas se fossem só o conteúdo e o gestual estaríamos felizes. Reiterando, ele não é bom orador, ao contrário, concatena mal as palavras e sua indecisão ao expor o raciocínio causa apreensão. Se não disser um palavrão não conclui a frase. Durante o enunciado torço para que as palavras sejam encontradas de modo adequado. Mas, em vão. Não adianta, ele é grosso por natureza e confuso em tudo o que faz. Uma decisão tomada de manhã não perdura até a tarde. Mente adoidada. A Dilma só dizia bobagens, mas era até mais fluente. É difícil ouvir o Presidente. Ele gira em falso. A cada frase, no mínimo ele solta “é isso aí... porra...não é? ... e por aí vai.

E no gerenciamento das coisas passa insegurança: repito, toma decisões e volta atrás, bastando que alguém faça uma pressão ou críticas ou se contraponha à decisão dele. O Presidente não impõe com naturalidade a autoridade pertinente ao cargo. Insensível com a dor de todos tirou férias, foi e ficou na praia enquanto a Bahia e Minas estavam se afogando. Sua Excelência é como o parafuso que gira em falso e além do mais é péssimo para escolher seus assessores.

Que falta faz ao Brasil um estadista, o que, se existisse, nunca plasmaria em nós a sensação do saco cheio. Vai perder a eleição. Não só para o Lula ou Ciro, mas, sobretudo, para a vacina que ele tanto desdenhou.

O Pensador de Araguari
Enviado por O Pensador de Araguari em 02/07/2022
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