ESQUERDISMO OU ANARQUISMO?

Em política, especialmente no Brasil nesses últimos quatro anos ao que se tem notado, o que se chama de “esquerda” não se diz de uma oposição racional em que se busca apresentar uma melhor proposta, visando o bem comum do cidadão. Aqui no Brasil, a partir do momento em que o partido “A” tenha sido derrotado nas urnas, de imediato os arranjos são propostos com a finalidade de atrapalhar a atuação do partido “B” com a finalidade de fazer com que não cumpra com suas promessas de campanha. A luta chamada de esquerda, é mais para que “quanto pior, melhor”, sem falar de uma paixão mórbida de se criar “CPIs” por quaisquer assuntos que sirvam aos desocupados e ante patriotas, para se apresentarem perante as mídias com a finalidade de se promoverem, mesmo sabendo que tudo acabará como sempre “em pizzas”. Muitos políticos se fazem de amigos uns dos outros, e quando menos se espera, a bem de seus interesses pessoais, se tornam “inimigos”, fazem pronunciamentos agressivos como se fossem matar uns aos outros. Passados os pleitos, novos arranjos são organizados e, logo as mesmas caras se posam juntas aos abraços e sorrisos como se nada tivesse acontecido. É assim que a gente assiste escandalizado, desanimado, decepcionado até mesmo por ter comparecido às urnas para votar. Contudo, ainda é a única ferramenta para se fazer mudar. Infelizmente, a política só pode ser mudada fazendo política. Por outro lado, de tanto apanhar, os brasileiros tem se mostrado mais conscientes acerca da política, sabendo que não há “uma esquerda”, mas, um anarquismo, somado a uma bagunça desavergonhada da grande maioria que forma os três poderes da República. Neste mundo de opiniões ao ar, se diz de esquerdismo os que fazem confrontação com a direita, ou conservadorismo – modo de pensar e agir da direita. Não é difícil identificar o pensamento da direita no Brasil. O conservadorismo se apresentando a partir de determinadas tradições culturais de influências diversas, principalmente as de raízes luso-ibéricas, e ainda, de uma herança romana e parte da filosofia grega em função do cristianismo. Dentro do pensamento político, a esquerda se identifica com as causas sociais de maior igualdade, uma preocupação com os cidadãos que são considerados excluídos, ou em desvantagem em relação aos outros concidadãos. No entanto, o que acontece no Brasil, está mais para o anarquismo social ou de massas, pois que se apresentam através de movimentos de transformação desejada pelos anarquistas. Os anarquistas se juntam no sentido de trabalhar de forma radical, cujas lideranças exercitam suas vocações revolucionárias, fazendo valer suas ideias a todo custo independentemente do respeito às tradições de uma sociedade. A grande maioria dos chamados “movimentos sociais”, não passam de organizações maquiavélicas com a finalidade de usurpar das verbas públicas, desviando dinheiro que engordam as contas de seus líderes. Nesse mesmo diapasão se encontram a grande maioria das ongs, sindicatos e “obras sociais” em nome da religião. Falar em desvio de dinheiro, não é mais manchete dos jornais, tem sido assunto no dia a dia. Golpes, roubos, assaltos, furtos por todos os lados – uma verdadeira bagunça aos olhos das comunidades indefesas – cada um tentando se virar como pode. Toda esta situação se deve aos movimentos políticos dos mais deploráveis que existem, que fazem política de interesse pessoal e nada em favor do cidadão. Direita existe, sempre em defesa das tradições culturais, sociais e religiosas embasadas no cristianismo. Esquerdismo ou anarquismo? Ou, nenhum dos dois, uma bagunça-político judiciaria. 29-06-2022