NA VERDADE, SOMOS DONOS DE QUÊ?

Venho pensando sobre viver, sim, apenas estar vivo e o quanto pagamos para continuarmos provando que estamos e queremos estar vivos. Começamos pela alimentação, muitos se alimentam para que outros sejam alimentados, ou seja, quem vende precisa do dinheiro para viver. Tudo normal. Agora os impostos da sua própria casa (ou não, aluguel também paga imposto) não somos donos de absolutamente nada material, somos donos de nós mesmos, apenas isso. Mas a escritura está em meu nome! Ok, experimente não pagar o IPTU, por exemplo, e comece a contar os dias até que alguém chegará com um papel na mão, dizendo que o que você construiu com toda a dificuldade, talvez tijolo a tijolo, não é mais seu.

Isso deixa claro que por mais que esteja em seu nome, ainda precisa pagar o aluguel. No caso do carro, o aluguel vem com nome de IPVA, se não for pago, perde também. O segundo ponto é o seguro, nesse caso podemos assumir o risco de não fazê-lo, no entanto, se alguém resolver levá-lo sem lhe comunicar e nunca mais for achado, não terá do que reclamar, pois, os impostos para segurança pública que também são pagos não te oferecem esse tipo de “segurança”. O próximo é o pedágio: Pagamos esse imposto para que as estradas estejam em boas condições e sem riscos de acidentes! Em um mundo perfeito seria isso mesmo, mas sabemos que não é bem assim.

O trajeto que faço, no mínimo, mensalmente, entre Porto Alegre à Hulha Negra e as demais viagens que faço a trabalho estampam em minha cara que o dinheiro que pago nesse imposto não está sendo bem utilizado. Além disso, pagamos impostos sobre o combustível, sobre as peças que quebram por conta das péssimas condições das estradas e para completar, o tal do direito de ir e vir, fica apenas dentro de uma cartilha de boas maneiras, pois, em muitos lugares, precisamos pagar pedágio para poder continuar o caminho. Daí venho com a pergunta: somos donos de quê? Se fossemos donos não precisaríamos pagar aluguel do que já está pago. Ora! Trinta anos pagando um financiamento que dobrou o valor por conter impostos e juros não foi o suficiente? A resposta é: nunca é o suficiente quando se trata de usufruir do nosso tão suado dinheiro. Pensando bem, se for depositado em algum banco, também será cobrado alguma taxa. Impostos, impostos e mais impostos.

São vários impostos distribuídos por todos os lugares e situações. Inclusive, um dos mais temidos é o Imposto de renda (IRPF), basta receber um pouco mais do que “deveria” e terá de justificar e provar suas compras. Se cair na malha fina do leão, aconselho a resolver o mais rápido possível, do contrário, você entenderá o que é um aumento de dívida.

Mas afinal, o que é imposto? Como o próprio nome já indica, é algo que é obrigado. O Imposto é um tributo obrigatório cobrado pelo governo. Isso quer dizer: um valor que você paga e contribui para custear as despesas administrativas do Estado. O não pagamento pode gerar multas e até punição legal.

Mas se não pagar, como o estado se sustentará? Bem, todos nós precisamos trabalhar para viver, quem sabe se eles fizessem o mesmo...

Enquanto isso, seguiremos pagando, infelizmente. No entanto, precisamos saber que nada é nosso por completo e o real dono de tudo está sempre esperando uma falha sua para que o que era alugado a você, seja alugado para outra pessoa.

Obrigado por ler até aqui e até a próxima.