VELHACO

Francisco de Paula Melo Aguiar

O nosso povo é o mais paciente do mundo, assiste o poder dominante a deitar e rolar.

Nossa gente é honrada, digna e merece ser assim declarada de herói nacional, paga todas as despesas criadas pelos poderes públicos constituidos, se comporta com paciência e fica caladinha da "Silva"...

É assim mesmo, nossa gente vai pagar com sangue, suor e lágrimas, também a despesa de mais de 25 (vinte e cinco) bilhões de reais pela eleição nacional de 2022.

Sim! É isto mesmo, sem choro e sem vela, não importa o tipo de gestão da Petrobrás, os valores dos combustiveis, gás de cozinha, etc.

São mudanças de trilhas estratégicas desconhecidas para manipular a massa nacional na escolha do candidato a votar. É enxugar gelo com a geladeira desligada...

Haja gente boa e paciente! Nasce, vive e morre pagando todas as despesas públicas diretas e indiretas, além de assinar em cada eleição o cheque em branco das despesas públicas (nacional, estadual e municipal), presentes e futuras.

Ah! Seria jocoso se não fosse verdade, que a diminuição dos centavos de redução dos combustiveis é uma manobra de "bens e serviços indispensáveis" , sic, (irmão gêmeos do vauche de R$ 1.000 00 para caminhoneiros dos R$ 600 00 para os beneficiados em programas sociais, etc) até o fim do ano sobre o teto do ICMS, depois de 31 de dezembro de 2022, desaparecerá o presente para grego vê. Quem for vivo, verá e pagará sua contribuição direta e indiretamente, isso é como a fila da morte, dela ninguém escapa, e depois das eleições tudo voltará a ser como antes, no "Quartel de Abrantes", algo ainda que por analogia ao pensamento extraído da lenda escrita por volta de 300 a.C, em "A mágica da paciência", uma vez que "para ajudar você a praticar a paciência é necessário um verdadeiro velhaco. Não adianta praticar com pessoas delicadas e gentis, porque elas não exigem paciência ".

E assim sendo nosso povo diante do simulacro nacional da diminuição dos preços dos combustiveis ou não, pagará todas as despesas eleitorais e ou não, assim como já vem pagando desde 22 de abril de 1500, porque não é velhaco.