PASSOU, CASOU!

Francisco de Paula Melo Aguiar

Passou, casou é uma espécie de ponte e ou caminho lúdico existente no sítio (da Vila) São João, mote da brinquedoteca junina do maior São João do mundo, uma brincadeira matuta... em plena Campina Grande. Uma senhora de meia idade se deixa fotografar antes de passar sobre a trilha... aí sua prima diz: passe não prima,vida boa é vida solteira...

Essa é uma das afirmações vivenciadas por pessoa de qualquer naipe social. Qual a importância dessa afirmação? Qual o esquema geral do casar ou não casar? Então, que coisa é essa? Sim, por dedução o casamento não é uma instituição acabada ou falida, apenas o que dá certo para uns não dá certo para outros, aí tem a origem a sua banalização e ou coisificação. Disso não se tem dúvidas, uma vez que o que Deus uniu o homem não separe... um compromisso solene que vem sendo descumprido desde que o mundo é mundo.

O casamento é a origem da família conhecida na cama, na fama e na sociedade.

Não é tão simples assim, o casar e ou não casar, as pessoas são apenas seres humanos que vivem de escolhas.

Enquanto tem pessoas que não querem casar mais porque já foram casadas e deram com os burros n'água... não deu certo... um querendo controlar o outro... brigas, ciúmes, separações, divórcios, a lei Maria da Penha explica parte da ópera do casamento perfeito e do imperfeito... riquezas materiais acima de sentimentos e emoções a dois...

Não é coisa de final de semana curta ou longa, pode tirar a cela do burro, porque os seres humanos são assim mesmos, e até porque "eu adoro estar casada. É tão bom encontrar aquela pessoa especial que você quer irritar pelo resto da sua vida" no dizer da escritora e comediante americana Rita Rudner. E o casamento é isso mesmo. Casar é muito bom, agora o sal é que é ela - mesa farta, família respeitada, digna, honrada, estruturada...

Enfim, ninguém controla o comportamento de ninguém, nem Deus quis controlar as atitudes do primeiro casal, fruto de sua criação no Jardim do Edém...

Case!...

Case não!...