Essa nossa Força Armada não está com nada

Não foi à toa que passei, nela, mais de 30 anos.

Para tanto basta um único submarino nuclear - russo ou americano, por exemplos - para detoná-la em 24 horas.

Considerando que o grosso do Poder Militar (49,14%) foi projetado de modo a ocupar a região central do Sudeste com a finalidade precípua de servir de proteção estratégica ao Poder Civil firmado em Brasília, mas que hoje tal estratégia militar não mais condiz com a realidade, resolvi demonstrar, num joguinho online e utilizando a ficção de um submarino nuclear, o grau de vulnerabilidade que nos encontramos nestas condições concernentes atuais.

Primeira parte.

Inicialmente vamos traçar duas perpendiculares passando pela Escola de Sargentos das Armas (ESA – Três Corações, MG).

A perpendicular menor, ligando Belo Horizonte a São Paulo; a maior, o Rio a Uberlândia.

Em seguida delineemos um avião (nos moldes da maquete de Brasília) em torno das perpendiculares, de modo que Uberlândia se configure como calda do avião; o Grande Rio seja a frente; Três Corações, o bojo; e os extremos das asas, sejam respectivamente a Grande Belo Horizonte e a Grande São Paulo.

Na sequência simulemos o sequestro, online, de um Submarino Nuclear (SN) de um país que tenha saída para o Atlântico Norte. De preferência Rússia ou EUA (Rússia, SN classe Borei ou EUA, SN classe Typhon). Tal submarino deverá ter de quinze a vinte lançadores, com seus respectivos mísseis balísticos nucleares intercontinentais e com cargas de dez ogivas por cada míssil. Desçamos com o SN em direção ao Atlântico Sul, até às imediações do Trópico de Capricórnio. Posicionemo-lo no fundo da Plataforma Continental Brasileira, num ponto prévio de coordenada A: Lat. -23.30142011 e Long. 42.52464966.

Preparemos os mísseis com suas respectivas ogivas e demarquemos as coordenadas geográficas dos principais alvos militares, implícitos no avião delineado. Tais como: Bases Aéreas, Comandos Militares, Escolas Militares, etc.

Exemplos:

ESA – Lat. -21.6946622 e Long. -45.2511765; ESG, CMSE, etc. – Lat. -22.9589859 e Long. -43.1656255; Embraer, Avibras, etc. – Lat. -23.220615 e Long. -45.853989; Esquadra, Força de Submarino, etc. – Lat. -22.8721953 e Long. -43.135383.

Segunda parte:

Disparemos os respectivos mísseis em direção aos alvos delineados na Região Sudeste.

Mudemos o SN para o ponto de coordenada B: Lat. -23.32112611 e -42.49855877

Façamos uma “cabeça de ponte” na calda do avião delineado (Uberlândia, MG).

Demarquemos as novas coordenadas dos principais alvos implícitos no avião maquete de Brasília

Preparemos as ogivas necessárias para lançamento e entremos em contato com o Ministério da Defesa, para ser assinada a rendição incondicional do País. Na referida cidade de Uberlândia (calda do avião delineado).

Considerando que:

1) a área da Região Sudeste é vinte vezes menor que a soma da área do Brasil com sua respectiva ZEE;

2) a efetividade da FA de uma Nação obedece ao seguinte critério: militar 5%, blindados 10%, navios 15%, aviões e porta-aviões 20%, submarino 25%;

Em assim sendo, a capacidade de reação, in loco, é praticamente nula.

Nota: De qualquer modo amo minha Força Armada.

Edmilson N Soares
Enviado por Edmilson N Soares em 27/06/2022
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