VAMOS SAIR DA CAVERNA? A VIDA NOS CHAMA!

 

Esta semana assisti a um vídeo no Youtube, sobre o Mito da Caverna de Platão, escrito há 400 anos antes de Cristo e que se encontra em seu livro “A República”.

Eu já o conhecia, mas agora, ele me tocou de uma forma diferente e me fez perceber uma outra leitura dessa alegoria, dessa parábola, dessa metáfora, trazendo -a para os nossos dias.

Então pensei, a fogueira, que está dentro dessa caverna e que causa e motiva a distração das pessoas, é para nós hoje, as notícias falsas, os “Fake News, que deformam, também, nossa realidade, apresentando para nós acontecimentos como sendo verdadeiros, embora sejam todos alienantes, distorcidos e mentirosos. E muitas pessoas acreditam, porque pensar é difícil, pensar cansa, pensar dá trabalho e aí temos que tomar decisões, mudar o rumo e ninguém gosta de mudança. Não queremos questionar, não queremos dialogar. E a vida continua muito injusta, nesta maldade contínua, sem fim, cujo processo é na verdade, manipular as mentes das pessoas.

Graças a Deus, alguns já conseguiram sair dessa “Caverna” que aprisiona, divide, gera ódio e bloqueia o Ser Humano que foi criado por Deus, para a Liberdade para a busca da Verdade, para escolher o Bem.

A Caverna é sempre escura. Aqueles que conseguiram sair, encontraram a Luz do aprender, do conhecer, do dialogar, de aceitar a experiência do diferente.

Quem está fora deseja libertar quem está dentro da Caverna, mas eles não aceitam. Eles brigam, dizem que estamos malucos, que somos comunistas, que o sol afetou o nosso cérebro e cortam as relações conosco.

Fora da Cavernas, somos responsáveis, somos donos das nossas vidas, precisamos escolher, precisamos ajudar, ser solidários.

Não devemos nos sentirmos culpados por não conseguir convencê-los a sair da sua Caverna. Eles, não tem consciência da sua vida escura e triste. O processo demora a acontecer, porque tem que vir de dentro para fora e não de fora para dentro. Não há quem os convençam.

Tudo dentro da Caverna é igual, metódico, rotineiro. Não há novidades, não há sustos e nem surpresas. E muitos gostam desta maneira de ser e de viver.

As pessoas da Caverna parecem felizes porque não conhecem a vida verdadeira, a vida do trabalho que dignifica, que constrói. Elas não são protagonistas do seu destino, porque são manipuladas por terceiros que tiram proveito delas e usam-nas, roubando-lhes a vida e suas escolhas.

Como é bom se inquietar! Como é bom dialogar!

Como é bom conhecer o mundo com suas diferenças,

com seus novos saberes e seus novos sabores!

Só o tempo os fará descobrir a luz do Sol que ilumina o mundo e faz a vida germinar mais bela, mais plena e mais feliz!

 

Em, 25 de junho de 2022

Terezinha Domingues