A PANTANEIRA

Fazendo pose, mão na cintura, ali está ela, a pantaneira, robusta, grande e forte. Muito útil para sua função, imbatível em trabalhos pantaneiros.

Ali parada, a espera da burocracia ser vencida pelo tempo, mesmo que as estradas, esburacadas pelas últimas e fortes chuvas padeçam e os agricultores esbravejem aos quatro ventos.

Máquina cara, mas foi adquirida com fundos do PAM, ainda pousará por muitos dias no Paço Municipal.

Contrastando com a pantaneira está uma bitorneira com barulho estridente nas mãos dos pedreiros que consertam a calçada, na esquina.

O solzinho “amarelo e tímido” da tarde fria esquentava o banco para quem ali sentasse.

Um idoso aposentado, ali do lado, com seu violão tocava uma música, relembrando os velhos tempos com seu pai.

No fim da tarde, ao por do sol, na praça, todos se encaminhavam para bater o ponto e regressar aos lares. Daqui alguns minutos os pontos de ônibus começam a lotar, é hora de estudar.

FABIANO DO NASCIMENTO

ANTHONY DOS SANTOS

PEDRO RAFAEL DE MATOS