Estamos voltando pra casa

Enfim chegou o dia, de voltamos para casa, e é impressionante como os dias passam rápidos e como tudo é tão efêmero. Porém essa viagem de volta vai ser outra aventura, saíndo da rodoviária de Alta Floresta, iremos até Nova Santa Helena e daí seguiremos para Santarém, numa longa duração de no mínimo 27 horas, em constantes paradas seguidas em várias pequenas cidades.

E quando chegarmos em Santarém, talvez tenhamos que se hospedar num hotel, para depois embarcar no barco para Manaus, viajando num mínimo 42 horas, passando por várias cidades. Iremos navegar no rio Tapajós e o barco fará uma parada em Óbidos, onde passaremos na parte mais estreita do grande rio Amazonas, onde é mais fundo o rio e com uma correnteza mais forte.

No entanto seguindo a viagem ainda passaremos em Oriximiná e Jurití, antes de saímos do estado do Pará, sentindo aquela brisa agradável no meio do rio, apesar do forte calor Amazônico e da noite com temperatura mais amena, esfriando um pouco mais.

Todavia esperamos não atravessar por nenhuma tempestade de verão que é mais perigosa que as chuvas de inverno na nossa grande Amazônia, e daí até chegar em Manaus, é só relaxar, curtindo a paisagem Amazônica, lendo, ouvindo música e fazendo amizades no barco com outras pessoas.

Seguindo viagem chegaremos no estado do Amazonas, onde passaremos por Parantins, a terra do festival folclórico do boi Bumbá garantido e caprichoso. E aliás, é exatamente nesse mês de junho, nos últimos dias do mês que a cidade festeja essa grande festa folclórica.

E saindo de lá, passaremos pela a cidade de Itacoatiara, onde no mês de setembro comemorar_se o festival da canção, atraindo muitas pessoas para o lugar. Com a presença de atrações regionais e nacionais. E seguindo em frente chegaremos em Manaus, passando antes pelo o encontro das águas, entre o rio Solimões e o rio Negro, formando assim esse imenso rio Amazonas, onde estaremos navegando no rio com o maior volume de água. Com a maior bacia fluvial do mundo com todos os seus vários afluentes. Assim é a Amazônia, uma região onde as estradas são os rios, onde navegar é preciso.