UMA SIMPLES CONJECTURA CIRCUNSTANCIAL
Quinta-feira, 16 de Junho de 2022
Chega-se à conclusão do seguinte: não fosse um exercício profundo, contínuo e quase eclético, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem, provavelmente nós, os humanos, viveríamos melhor do que vivemos. A referência aqui é o da desfaçatez. Haveria muito mais objetividade, lisura e correção nas pessoas nesse nosso cotidiano.
E aqui não há nenhuma associação ao âmbito político. Esta abrangência se dá em quase a totalidade da humanidade. Talvez em nosso país isso seja mais acentuado. Mas seria bom que os pares de Freud, já falecido, cooperassem em examinar tais situações com afinco e profundidade. E nos apresentasse uma posição bastante determinada em explicar tais distorções humanas.
É óbvio que no âmbito político, este mesmo exercício da desfaçatez avolumou-se e transformou-se quase que num processo extremo. Onde não se observa, e muito menos obedece, o cumprimento das regras pré estabelecidas pela própria sociedade em que se vive. O aspecto moral praticamente evaporou-se, não restando, sequer, resquícios dele. Paciência!
Não custa nada praticar-se um determinado exercício que consiste numa possível transferência, mesmo que virtual ou fictícia, de uma pessoa do Século XVIII, por exemplo, para esses dias atuais. O que poderia acontecer com ela? Logo de imediato ela nem conseguiria continuar vivendo ao respirar esse ar atmosférico que respiramos hoje. Totalmente venenoso.
E seguindo em frente, esta pessoa não resistiria no aspecto mental/psicológico à tanta notícia ruim ao seu dispor. Muita safadeza, total falta de pudor, descompromisso com a verdade. Enfim, tudo o que há por aí, que dá nojo, em matéria de muito diferente daqueles outros tempos em que tal pessoa vive (viveu).
Mas, surpreendentemente, nós, os que ainda estamos vivendo esses dias atuais, no adaptamos a esse horror. E com uma só certeza. A cada dia que passar, isso aumentará. Não nos dando nenhuma chance em buscar saber onde tudo isso parará. A ponto de gerar-se uma gozação: quem souber, puder ou quiser, que nos informe. O agradecimento é imediato e automático.