Ameaça Que Deu Frutos
Por Nemilson Vieira de Morais (*)
Parece mesmo da Natureza ter ouvidos, sentimentos, entender o linguajar humano...
Ontem, 30 de maio, vi um vídeo fantástico! — Postado na página da (R.C.A) — TV.
Achei por bem compartilhar parte do conteúdo dessa reportagem aos meus leitores.
O fato se deu no município catarinense de Presidente Getúlio (Vale do Itajaí), distrito de Ribeirão Revólver.
O esposo de dona Leni fez séria ameaça de morte (corte) ao indefeso pé de manga, fincado há 10 anos em seu quintal; simplesmente por não produzir neste período, um fruto sequer.
"Meu marido disse: — ó cara é a última chance e aí ele veio e brotou; todos os frutinhos que brotaram, vingaram. Em torno duns 30 frutos esse ano a gente conseguiu colher".
Dona Leni preocupou-se de certa forma com a fala do homem, em motivo banal querer suprimir sua mangueira; que plantou e cuidou com tanto amor. — Afinal nem só por frutos merece viver uma árvore.
O tempo colaborou na ação de defesa, como senhor da razão, acalmou os ânimos: absorveu da pena de morte aquela árvore indefesa até então infrutífera.
No mesmo ano da ameaça, a mangueira floriu, os frutos vieram com força máxima... acima da média em peso. Cada exemplar posto na balança, chegou próximo a 2 quilogramas.
Será que diante da afronta a mangueira sentiu medo, acordou?! Fica a pergunta no ar.
Não é de duvidar que aquele elemento arbóreo ao ouvir a grave promessa de supressão tenha se tornado fértil.
Depois de tudo que passou a mangueira de Presidente Getúlio, virou o centro das atenções e o machado vive longe.
Às vezes é preciso um aperto, uma dura alerta, puxão de orelha para que as coisas entrem no eixo e surjam os frutos esperados.
*Nemilson Vieira de Morais
Gestor Abiental/Acadêmico Literário.
(02:06:22)