MEMORIAS AFETIVAS

ELAS ESTÃO ESCONDIDAS DA GENTE MAS DE RENTE ELAS SE APRESENAM. ESTAVA EU FRITANDO O ARROZ E LEMBRAVA DA MINHA MÃE FALANDO FRITA BASTANTE PARA FICAR SOLTO, OUVI AS RISADAS DO MEU PAI, A VOZ GROSSA DA DNA NAZARÉ O SORRIDO DA LASINHA, O BARULHO DOS TALHRES E O BARULHO DOS COPOS NUM LINDO BRINDE E QUASE SEMPRE ERA ASSIM, UM CLASSICO FAZENDO UFNDO MUSICAL, O CANARIO CANTA NA GAIOLA E ME LEMBROU O POEMA DE GUILHERME DE ALMEIDA QUE LINDA VIDA LA POR DENTRO ROLA, POR UM INSTANT ECOMOMO O AROMA É O FIO CONDUTOR DO PASSADO VOLTEI 50 ANOS ATRAS.ME LEMBREI QUE DA COPA DAVA PARA APRECIAR O IPES AMARELOS EM PLENA FLORA, O ENCONTRO DO ALMOÇO ERA CULTURAL, FALAVAMOS DE LIVROS , DISCOS E FILMESM ERA UM TEMPO EM QUE NOVE IRMÃOS DIVIDIAM A MESA COM MEU PAI E MINHA MÃE. REVISITAR ESSE PASSADO ME COMOVE ERA PLENO. LINDO ENCANTADOR COMO ERA VERDE O MEU VALE....E POR CAUSA DAS MEMORIAS AFETIVAS ACABEI DE QUEIMAR O ARROZ PARAFRASEANDO;'DEVIA TER AMADO MAIS CHORADO MAIS VER O SOL NASCE; DEVIA TER ARRISCADO MAIS TER FEITO O QUE EU NÃO QUERIA FAZER'..........

Raquel de Abreu Varalta
Enviado por Raquel de Abreu Varalta em 01/06/2022
Reeditado em 01/06/2022
Código do texto: T7528668
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