É sabido por todos que na última semana, um jovem de 18 anos invadiu a Rebb Elementary School, e matou 19 crianças e 2 professoras, no Texas.
Um massacre tão chocante que quando comparado ao número de policiais mortos em confronto no país, estabelece-se uma realidade nua e crua: mata-se mais em âmbito escolar.
Não é a primeira vez que uma atrocidade como essa ocorreu. No Brasil, há bem pouco tempo, uma escola foi invadida e crianças também foram mortas, friamente, além de uma professora, em Janaína, norte de Minas Gerais. Em Suzano, Realengo e outras mais. Não estamos imunes! Ninguém está...
Apesar da dor inquestionável dos familiares envolvidos e da insegurança que se estabelece nesse cenário que lembra uma guerra silenciosa e misteriosa, em que valores e princípios são questionados, abre-se a discussão sobre a efetividade da liberação do porte de armas e suas implicações.
Mas essa mini crônica tem outro objetivo que não o de estimular o debate sobre a violência, a educação terceirizada e a segurança, mas sim, partilhar um feito que foi um chute no meu estômago.
A empresa fornecedora de urnas não tinha em estoque a quantidade necessária para atender essa ocorrência e a empresa do Trey Ganen não apenas forneceu os caixões, como foi conversar com todas as famílias pra saber como as crianças eram e do que gostavam, e ele personalizou cada um dos caixõezinhos.
A tragédia trouxe um ato de bondade que é revelador: até no pior momento, há algo a ser feito.
O Trey trabalhou dias, com poucas horas de sono e finalizou todos. Empatia, amor ao próximo.
Ah, se essas urnas pudessem enterrar essa dor que tomou o mundo... Super heróis e heroínas! Comovente...
"Não puderam escolher por si, as fantasias que os tornariam super heróis. Preferiram ser recrutados com a humildade de se vestirem, daquilo que o destino deixou. E não foram apagados, jamais seriam. Voaram alto, mas deixaram suas imagens nas nuvens... Daqui os vemos puros como são: Anjos..."