MEU PROTESTO E MAIS NADA

E sim, de mim se esvai toda a gana vibrante de olhar com novos olhos o que por todos cansado está de ser visto por iguais velhos mirares. E assim seguirei, mientras me taxem o velho em realidade de jovem, digo que sou jovem e velho, que sou, que sou, cheio de fronteiras. Ah, sonhasse eu com mesclas entre elas sairia feliz de qualquer discussão, mas a realidade mostra seu cariz, afinal, não há como justificar o injustificável. Eu não preciso saber ou ouvir falatórios e ladainhas longanas, é assim que é, é assim que deve ser. Eu digo, não e não. Sigo a sentir os austeros raios da inspiração a guiar-me: Escreveras como tu quiseres, conjugaras como tu quiseres, adjetivaras como tu quiseres. Ótimo. Está claro. Adequar para quê? Se não, ultrapassado, se sim, seguindo a boiada. Ah meus queridos, nesse jogo de futebol eu sou apenas o intervalo.