O jogo: Santos X Palestra Itália
Eu tinha tudo pra ser palestrino!
Neto de italianos, minha nona materna (Ema) e meu nono (Giorgio) vieram da Itália, da região de Turim, há muitos anos e já faleceram faz tempo.
Cresci em um núcleo familiar absolutamente palestrino, depois palmeirense. Foi aí que a porca - sem trocadilho, claro - torceu o rabo.
Enquanto eles endeusavam - e mereciam ser aplaudidos, porque jogavam muito - Ademir da Guia, Tupãzinho e outros, eu vibrava com Pelé, Coutinho, Mengálvio e por aí vai; a oposição me empurrava pro Palmeiras, mas o Peixe falava mais alto e me atraia como num sonho. Ainda não acordei!