III UM ILUSTRE CONVIDADO E OUTRO NEM TANTO... 10h41min.
Aqui, felizmente, o frio deu uma trégua, porém, logo começa o inverno e recomeça tudo de novo...
Com este singelo texto de hoje, pretendemos concluir a “trilogia”, com algumas conjecturas, em que a palavra “casuísmo” e “determinismo” se farão presente.
Dez anos depois de nossa vinda a esta acolhedora cidade, aquela que mais tarde seria minha esposa, - 1957 – de Niterói, o seu pai que era militar também foi transferido para Curitiba. Se não fosse esta transferência, - de nosso tio – e de seu pai nunca teríamos nos encontrado...
Casuísmo ou determinismo? Em razão disto nos conhecemos, ambos com dezessete anos, e mais tarde uma simples amizade, se tornou um namoro, e culminando num compromisso mais sério, que é o casamento.
Ambos com 21 anos incompletos, sem uma “estrutura” financeira, que para muitos seria tão somente uma “temeridade”, quando as portas foram se abrindo, aos poucos, com o “abandono” da carreira de bancário, para as difíceis lidas do comercio, e, aquilo que na época parecia irrealizável, foi acontecendo, a casa própria, 1972, o primeiro carro 0 1973, “ferramenta” quase indispensável a quem labuta no setor de vendas...
As meninas vieram “vindo”, 1962, 1967 e 1970, e as três conseguiram uma formação universitária, e desde a muito assumiram suas próprias vidas...
Por tudo somos gratos e agradecemos, o que nos faz crer nada é casuísmo, mas, em grande parte um determinismo Divino, pois os núcleos familiares não se agrupam, por acaso, pois tudo já estariam previstos...
Hoje, quando ambos já estão com 80 anos, é evidente que a vida em si não foram somente de “rosas”, mas também houve “espinhos”, mas vamos contemporizando, pois há as limitações de saúde, e as preocupações naturais com os “problemas” existenciais das três filhas, que muitas vezes podem representar a “dores” d´alma...
Finalmente, já no acaso de nossa idade, compreendemos que realmente a felicidade não está no “ter” mas, sim no “ser”. 11h11min.
Curitiba, 25 de maio de 2022 – Reflexões do Cotidiano – Saul
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