PERSISTÊNCIA
Francisco de Paula Melo Aguiar
A cultura da persistência nos dá norte e firmeza para caminharmos em direção aos nossos objetivos sonhados. É o manter-se, o poder de não contradizer-se...
Em recente pesquisa nacional publicada no fantástico da rede Globo e em todos os meios de comunicações oficiais e oficiosos sobre a aprendizagem de nossas crianças e adolescentes, dando destaque para o que aprenderam nos anos de 2020 e 2021, durante o período remoto e ou semipresencial do reinado da Covid-19 no mundo, o qual o Brasil ainda faz parte. A pesquisa antes citada menciona que as crianças ao terminar o terceiro ano/série do Ensino Fundamental não sabem ler, portanto, não foram alfabetizadas. E conclui a referida pesquisa levando em consideração a aplicação de provas de matemática e português, também para os alunos concluíntes do terceiro ano do Ensino Médio, onde constataram de que sabem ler, porém, não sabem interpretar e entender o que leram.
O assunto é sério, uma espécie de geração perdida no tempo e no espaço em termos de alfabetização escolar.
Pode ser falta de compromisso da família, do governo e suas redes de ensino pública e privada, com raras exceções, até porque isso não significa dizer que tudo está perdido, pois não é demais lembrar aos nossos governantes, aos nossos pais e aos nossos professores de que o atraso na aprendizagem de nossas crianças e adolescentes não significa propriamente uma recusa dos aprendentes e muito menos falta de capacidade para a intelectualidade acadêmica.
Falta sim a motivação necessária dos governos, das famílias e das redes de ensino, uma questão menos pessimista para evitar a derrota parcial divulgada diante dos resultados conclusivos da referida pesquisa de campo, após os resultados obtidos pela aplicação das provas de matemática e português com crianças e adolescentes a nível de Brasil.
Falta persistência.