II UM ILUSTRE CONVIDADO E OUTRO NEM TANTO... 17h10min.

Os militares, via de regra são transferidos, até mesmo independente de sua vontade, e, quem é subordinado compete tão somente obedecer sem queixas e lamentações.

Este saudoso tio, - Vitor – que já não está mais neste plano, desde jovem queria abraçar a carreira militar, tanto é que não esperou completar 18 anos, aos 17 se apresentou como voluntário, e foi aceito, dai para frente foi agregando cursos para galgar divisas, cabo, sargento etc...

Tinha aptidão nata a vários esportes, com destaque a natação e corridas, quanto ao primeiro caso, deveríamos ter de três a quatro anos, quando nos lembramos vagamente, quando nos colocando em suas costas, atravessou a nado o rio Itajaí, na cidade de Blumenau, pode para muitos parecer uma temeridade, mas para ele não...

Seu destacamento, - da cidade mencionada acima – foi convocado para fazer parte da Força Expedicionária Brasileira, para dar ferrenho combate nas terras italianas, que estava sob o jugo do Nazismo. Este período de sua vida, causou extrema preocupação aos familiares, que passavam horas de ouvidos ligados no rádio, - Zenithi – que davam notícias sobre a guerra, com os nomes dos combatentes que perderam suas vidas...

A Segunda Guerra Mundial acabou em maio de 1945, felizmente este tio voltou são e salvo, neste meio tempo, em função das dificuldades financeiras da família, de nosso avô, em função de reverte-o nas finanças, já algum tempo assumira as despesas da casa...

Creio que foi no final do ano de 1947, que foi transferido da cidade de Blumenau para Curitiba, e boa parte da família veio com ele. Quanto a “nós”, também viemos, pois desde um ano de idade morávamos com nossos avós, em razão do falecimento prematuro de nossa mãe, que estava com somente 25 anos, isto no final de 1942...

Naqueles longínquos anos, ficávamos extasiados com os aviões descendo no aeroporto do Bacacheri, e com o ronco de seus motores...

Quanto a este tio, quando voltou da guerra, começou a ter problemas estomacais, foi consultar um médium espírita, na cidade já mencionada, foi dado a ele uma “receita”, para que fizesse uso de alguns medicamentos prescritos, a medicação deu resultado, tendo sua saúde voltado a normalidade. Em razão disto, se tornou Espírita convicto, passando a estudar livros espíritas, mais tarde se tonou um divulgador das obras de Divaldo Pereira Franco, se tornando a pessoa que mais vendia os livros de Divaldo.

Quase no final de sua carreira de militar, foi agraciado por JK, todos os expedicionários, seriam promovidos a de Primeiro Tenente, que foi o caso dele, quando se aposentou recebeu a patente de Capitão e ao falecer foi provido a major... continua... 17h48min.

Curitiba, 23 de maio de 2022 – Reflexões do Cotidiano – Saul

Em tempo: o frio “congelante” deu uma trégua hoje a tarde está com 18graus...

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 23/05/2022
Reeditado em 24/05/2022
Código do texto: T7522315
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