Quando o Bolsonaro foi meu aluno

O aluno-atleta passou por mim em disparada.

Aí começou um diálogo:

- Ei, você aí, volte cá!

- Desculpe Mestre! É que o Aluno-Comandante (terceiro-anista) me chamou e disse que estava com vontade de chupar um picolé, mas que estava sem dinheiro e, ainda por cima, disse que não queria um picolé derretido.

Foi assim que eu fui ao povoado comprar e voltei correndo.

- Dê-me esse picolé, dê meia-volta, vá até lá fora, entre novamente e se apresente como manda o Regulamento.

Nota: Semelhante a mim, foram muitos os “militares universitários” tirados, à época e às pressas, de suas respectivas Unidades e levados às escolas de preparação de oficiais para ajudar os novos alunos a reaprenderem “fazer o dever de casa”.