A esquerda é nacionalista?

 

 

Há muitos anos atrás havia um colega de trabalho filiado ao PT que às vezes promovia umas festinhas depois do horário, mandando vir salgados e refrigerantes, no caso a Coca-Cola. Eu me dava com ele, era boa gente. Era alguém com quem se podia dialogar.

Eu não tomava Coca-Cola, sempre detestei essa bebida, que considero um veneno.

Um dia eu perguntei mais ou menos isso: -Como é que você, sendo do PT, usa Coca-Cola em festas, sabendo que ela não passa de um símbolo da dominação cultural norte-americana?

Lembro que ele não se incomodou muito com minha objeção, apenas disse que a Coca-Cola já era tradicional.

Eu acho esse refrigerante uma porcaria, mas além disso para mim ela representa mesmo o domínio cultural dos EUA no mundo. Uma coisa muito negativa, como o culto dos super-herois DC e Marvel.

Talvez alguém ache tudo isso irrelevante. Mas aonde eu quero chegar é que a esquerda, em suas principais linhas, não é nacionalista nem patriota.

Explicando: a esquerda marxista não quer a Pátria, quer a Internacional.

E a esquerda liberal não quer a Pátria, quer a Globalização.

Não me enganam nem PT nem PSDB.

Nacionalistas, sem o extremismo de certa direita (como o ditador argentino que invadiu as Falkland e foi posto no seu devido lugar pela Margareth Tatcher), somos nós, os cristãos e conservadores. Não a esquerda. Nós, cristãos e conservadores, valorizamos a Pátria, a Família, a Fé. E não abriremos mão da nossa postura.