Ela e ela e ela
Ela se haver chamar de Havida e tinha vinte anos e tinha acabado de sair de uma balada e foi assaltada naquela noite. Eram dois os bandidos e a levaram para sacar dinheiro em vários bancos, pois pensava que ela era rica, mais ela era uma boa funcionária pública e para sorte dela tinha oito mil reais em caixa para sacar guardados muito dificilmente a poupança. E largará ela numa sarjeta só e levaram também o carro e o celular eram cinco da manhã de um sábado de maio. E ela conseguiu chegar a casa em uns trinta minutos a pé e sua mãe a boa Jovita a recebeu triste e se apreensiva. A filha lhe contou tudo e as duas fizeram o boletim de ocorrência online e presencial mais não adiantou por nada. Havida voltou a comprar um novo celular e conseguiu em três meses juntar mais dez mil reais e agora nas baladas não andava mais sozinha somente ia e voltava com amigas e com amigos sempre. E os pais eram previdentes e a orientaram andar com dinheiro contado sem cartão mais isso também não facilitaria ou não ser assaltada mais uma vez por bandidos. Desde que Havida foi assaltada ela começou a ir ao psicólogo pelo trauma obtido somente não precisara de medicamentos jamais. Havida conheceu nas turmas de terapia grupal o bom Joaquim e começaram o namoro que hoje já duros dois anos e ela têm vinte e seis anos. E se casaram e hoje tem uma filha e um filho de nomes Evita e Asher e hoje estão com cinco e seis os dois. e os filhos de Havida tocam violão Evito e teclado Asher e montaram uma mini bandinha hoje e a mãe Havida é uma boa vocal maravilhosa. Joaquim foi pesquisador de alimentos e sempre levava bons produtos para a família comer e de graça em casa. Havida foi ser fisioterapeuta e nutricionista de mão cheia e era uma ótima funcionária pública e alcançou grande carreira no setor público e chegou a ganhar dez mil reais no final de carreira. E o marido Joaquim também foi funcionário público bancário e fez grande carreira lá por dentro. Evito foi estudar inglês na Inglaterra e Asher foi estudar francês em Paris e tiveram ótimos resultados nos seus cursos. E os quatro se encontraram no final do ano para resgatar esse amor lindo e profícuo e momentâneo em ser. O amor de Havida de cada ser o que se ser o der o que se faz. Havida ficou grávida mais uma vez aos trinta e nove e deu a luz a doce Jeniffer e esta foi a maior e melhor alegria da casa nos anos vindouros concorrentes. Joaquim e Havida amavam fazer sexo quase todos os dias. E os padrinhos de Havida foram Serenos e Pequenos e aos quinze anos reafirmou esse amor com a sua catequese. Havida foi linda e benfazeja e correta quase à vida inteira. O coração de Joaquim não andava bem, e precisou de um transplante, e entrou para a fila aos cinquenta e era o número doze da fila. Contudo não adiantou a espera e infelizmente ele fez sim o transplante, mas o corpo o rejeitou e tudo dera certo. E foi enterrado Joaquim ao lado do sepulcro dos pais na ala norte do jazigo central o cemitério da zona sul da cidade de Belo
Horizonte. E Havida viveu e vive ainda e hoje se estão na casa dos cento e vinte e dois anos e não tem pressa nenhuma a se partir e está fazendo uma autobiografia dela do marido e dos filhos e que ficará em uns meses prontos em breve. Havida fez a vida de ela valer o coração de ser um refúgio de uma paz dentro de si mesma. Cognata de se ter uma valência e uma certeza que se cada ser o amor de cada amor uma prosódia. Desde que o último beijo que o marido ela lhe deu foi o mais lindo o primeiro e o mais causal e casual de todas suas duas vidas. De cada ser o cingido o ser o momento.
Observação: todas minhas crônicas são fictícias.